VEM AÍ... INCUBADORA DE IDEIAS
Incubadora de Ideias & Projetos de Alunos e Professores
A inteireza de Tiago Ortaet juntamente
com o Consultor Daniel Fernanddes têm muito em comum para
iniciar esta aproximação. O jeito de olhar as coisas, o respeito por cada
aluno e a vinculação positiva entre ensinante,
aprendente e objeto do conhecimento. O olhar agudo que procura o fio que
poucos percebem. Perseguir estes fios sutilíssimos, chaves, detalhes, tesouros
escondidos.
O Projeto “Incubadora de Ideias” é
muito mais que um caminho, é ação educacional libertadora do espírito,
despertando, sensibilizando e conscientizando homens e mulheres para sua real
missão no planeta e seu papel na formação das novas gerações. É uma forma de
tornar realidade a educação moral do ser, desenvolvendo plenamente suas
potencialidades, aqui e agora, com o desenvolvimento de alguma ideia que venha
a se tornar um produto, processo ou serviço que se torne base para o próprio
futuro negócio, isto é, aspiram a uma carreira empreendedora. Mas, para alcançar tal objetivo, é preciso trabalhar os valores
que regem nosso existir, colocar o amor como base de nossas ações e perceber
cada ser humano como um ser integral.
Por
fim Tiago Ortaet e Daniel Fernanddes deixam um texto de uma leveza que pesa em algum lugar vazio no meio
da gente. Fala das tranformações que nós, as cir- cunstâncias e as pessoas nos
fazem passar. E de como a vida tá aí pra gente viver experiências que fazem com
que o coração bombeie cor ao nosso mundo.
Uma história sobre a formação de nuvens - de Joyce
A. Harvey
Tinha sido outra longa semana
coordenando sessões de treinamento através do país. Geralmente gosto de relaxar
no vôo para casa, ler alguma coisa fácil, talvez até mesmo fechar os olhos por
alguns minutos. Entretanto, tento ficar aberta para o que quer que aconteça.
Normalmente faço uma pequena prece: "Quem quer que se sente a meu lado,
deixe que aconteça e ajude-me a estar aberta para isto."
Neste dia em particular, embarquei no avião e notei um garoto pequeno, com cerca de oito anos de idade, sentado na cadeira da janela ao meu lado. Adoro crianças.
No entanto, estava cansada. Meu primeiro instinto foi: "Ah, meu Deus, não tenho certeza se isso vai ser bom." Tentando ser o mais amigável possível, eu disse "Oi" e me apresentei. Ele me falou que seu nome era Bradley. Começamos a conversar e, em alguns minutos, ele me confidenciou:
- É a primeira vez que ando de avião. Estou um pouco nervoso.
Contou-me que ele e sua família visitaram seus primos e que acabou ficando mais algum tempo depois que sua família voltara para casa. Agora estava voando para casa sozinho.
- Voar é muito fácil - tentei lhe assegurar - É uma das coisas mais fáceis que você irá fazer na vida. - Fiz uma pausa, pensando por um momento, e então lhe perguntei:
- Você já andou de montanha-russa?
- Adoro montanhas-russas!
- Você anda sem se segurar com as mãos?
- Claro, eu adoro - ele riu. Agi como se estivesse horrorizada. - Alguma vez você já andou na frente? - perguntei, fazendo cara de medo.
- Sim, tento pegar o assento da frente todas as vezes! - E você não tem medo disso?
Ele fez que não com a cabeça, sentindo claramente que tinha uma vantagem sobre mim.
- Bem, este vôo não vai ser nada comparado com isso. Eu nem ando em montanha-russa e não tenho o menor medo de voar. Um sorriso abriu caminho em seu rosto.
- Verdade?
Eu podia ver que ele estava começando a achar que talvez fosse corajoso afinal de contas.
O avião começou a taxiar pela pista. Quando decolamos, ele olhou pela janela e começou a descrever com muita animação tudo o que estava acontecendo.
Comentou sobre a formação das nuvens e sobre as figuras que pareciam pintar no céu.
- Essa nuvem parece uma borboleta e aquela, um cavalo! De repente, vi aquele vôo através dos olhos de um menino de oito anos. Era como se fosse a primeira vez que voava. Mais tarde, Bradley me perguntou o que eu fazia. Contei-lhe sobre os treinamentos que coordenava e mencionei que também faço comerciais para televisão e rádio.
Seus olhos se iluminaram.
- Minha irmã e eu fizemos um comercial de televisão uma vez.
- Você fez? E como foi?
Ele falou que tinha sido muito divertido para eles. Então me disse que precisava ir ao banheiro.
Levantei-me para que ele pudesse passar para o corredor. Foi então que percebi o aparelho em suas pernas. Bradley foi e voltou do banheiro lentamente. Quando se sentou novamente, explicou:
- Tenho distrofia muscular. Minha irmã também tem - ela está de cadeira de rodas agora. Foi por isso que fizemos o comercial. Somos crianças-propaganda para distrofia muscular.
Quando começamos a aterrissar, ele me olhou, sorriu e falou sussurrando, quase como se estivesse envergonhado:
- Sabe, eu estava realmente preocupado com quem ia sentar a meu lado no avião. Fiquei com medo que fosse alguém rabugento que não quisesse conversar comigo. Estou muito feliz de ter sentado ao seu lado.
Pensando a respeito de toda a experiência mais tarde, naquela noite, lembrei-me do valor de ficar aberta para o momento. Uma semana que começara sendo a treinadora terminara como a aluna.
Agora, quando as coisas ficam difíceis - e ficam, inevitavelmente -, olho pela janela e tento ver que imagens as nuvens estão formando no céu. E me lembro de Bradley, a linda criança que me ensinou esta lição.
(Joyce a. Harvey)
Neste dia em particular, embarquei no avião e notei um garoto pequeno, com cerca de oito anos de idade, sentado na cadeira da janela ao meu lado. Adoro crianças.
No entanto, estava cansada. Meu primeiro instinto foi: "Ah, meu Deus, não tenho certeza se isso vai ser bom." Tentando ser o mais amigável possível, eu disse "Oi" e me apresentei. Ele me falou que seu nome era Bradley. Começamos a conversar e, em alguns minutos, ele me confidenciou:
- É a primeira vez que ando de avião. Estou um pouco nervoso.
Contou-me que ele e sua família visitaram seus primos e que acabou ficando mais algum tempo depois que sua família voltara para casa. Agora estava voando para casa sozinho.
- Voar é muito fácil - tentei lhe assegurar - É uma das coisas mais fáceis que você irá fazer na vida. - Fiz uma pausa, pensando por um momento, e então lhe perguntei:
- Você já andou de montanha-russa?
- Adoro montanhas-russas!
- Você anda sem se segurar com as mãos?
- Claro, eu adoro - ele riu. Agi como se estivesse horrorizada. - Alguma vez você já andou na frente? - perguntei, fazendo cara de medo.
- Sim, tento pegar o assento da frente todas as vezes! - E você não tem medo disso?
Ele fez que não com a cabeça, sentindo claramente que tinha uma vantagem sobre mim.
- Bem, este vôo não vai ser nada comparado com isso. Eu nem ando em montanha-russa e não tenho o menor medo de voar. Um sorriso abriu caminho em seu rosto.
- Verdade?
Eu podia ver que ele estava começando a achar que talvez fosse corajoso afinal de contas.
O avião começou a taxiar pela pista. Quando decolamos, ele olhou pela janela e começou a descrever com muita animação tudo o que estava acontecendo.
Comentou sobre a formação das nuvens e sobre as figuras que pareciam pintar no céu.
- Essa nuvem parece uma borboleta e aquela, um cavalo! De repente, vi aquele vôo através dos olhos de um menino de oito anos. Era como se fosse a primeira vez que voava. Mais tarde, Bradley me perguntou o que eu fazia. Contei-lhe sobre os treinamentos que coordenava e mencionei que também faço comerciais para televisão e rádio.
Seus olhos se iluminaram.
- Minha irmã e eu fizemos um comercial de televisão uma vez.
- Você fez? E como foi?
Ele falou que tinha sido muito divertido para eles. Então me disse que precisava ir ao banheiro.
Levantei-me para que ele pudesse passar para o corredor. Foi então que percebi o aparelho em suas pernas. Bradley foi e voltou do banheiro lentamente. Quando se sentou novamente, explicou:
- Tenho distrofia muscular. Minha irmã também tem - ela está de cadeira de rodas agora. Foi por isso que fizemos o comercial. Somos crianças-propaganda para distrofia muscular.
Quando começamos a aterrissar, ele me olhou, sorriu e falou sussurrando, quase como se estivesse envergonhado:
- Sabe, eu estava realmente preocupado com quem ia sentar a meu lado no avião. Fiquei com medo que fosse alguém rabugento que não quisesse conversar comigo. Estou muito feliz de ter sentado ao seu lado.
Pensando a respeito de toda a experiência mais tarde, naquela noite, lembrei-me do valor de ficar aberta para o momento. Uma semana que começara sendo a treinadora terminara como a aluna.
Agora, quando as coisas ficam difíceis - e ficam, inevitavelmente -, olho pela janela e tento ver que imagens as nuvens estão formando no céu. E me lembro de Bradley, a linda criança que me ensinou esta lição.
(Joyce a. Harvey)
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