#CulturaGeraFuturo: campanha do MinC aborda economia criativa
16.1.2018 - 21:45
O ministro Sérgio Sá Leitão lançou a campanha Cultura Gera Futuro, que apresenta a Cultura como ativo de imenso potencial para o desenvolvimento do País (Foto: Acácio Pinheiro/Ascom MinC) |
Um País vocacionado para as atividades criativas. Esse é o Brasil retratado na campanha Cultura gera Futuro, lançada nesta terça-feira (16) pelo ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, em São Paulo e no Rio de Janeiro. Por meio de diferentes meios de comunicação, o Ministério da Cultura (MinC) pretende mobilizar a sociedade em torno do tema, que apresenta a Cultura como ativo de imenso potencial: gera emprego, renda e inclusão social, e tem papel fundamental na promoção de um desenvolvimento mais justo e sustentável. A campanha começa a ser exibida nesta quarta-feira (17).
Na ocasião do lançamento, em São Paulo, o ministro afirmou que a campanha pretende gerar uma grande mobilização, integrando aqueles que fazem, que vivem e que apreciam a cultura. "Toda a produtividade do setor cultural, de agentes, produtores, artistas, executivos, museus, que tenha relação com a economia criativa, terá lugar nessa campanha", disse.
Para o ministro, é fundamental que produtores e empreendedores culturais exerçam um papel de multiplicadores do conceito "Cultura gera Futuro". No Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, Sá Leitão anunciou parceria firmada com a rede de cinemas associada à Associação Brasileira das Empresas Exibidoras Cinematográficas Operadoras de Multiplex (Abraplex). A rede, que reúne cerca de 2.300 salas no País, pretende exibir filmes da campanha nas sessões de cinema. "É fundamental que o setor cultural se engaje nessa campanha e seja um multiplicador dela, porque o objetivo é valorizar a cultura, o setor cultural e a sua contribuição para a sociedade, para o País e para o nosso desenvolvimento", argumentou.
Culturagerafuturo.com
A campanha conta com três filmes de 30 segundos: o primeiro apresenta o conceito Cultura Gera Futuro, o segundo aborda as atividades criativas e o terceiro trata da Lei Rouanet – principal instrumento de fomento do segmento cultural no País. Também foram produzidos conteúdos para rádio e redes sociais. Nesta quarta-feira, entram no ar as peças de internet, mídias sociais e rádio. A partir de sexta-feira, a campanha pode ser conferida pela TV e em DOOH (mensagens nas telas dos principais aeroportos).
Outro grande destaque da campanha é o site www.culturagerafuturo.com, que será um portal sobre economia criativa no Brasil, com notícias, histórias de quem faz cultura no Brasil, agenda de eventos e cursos. As pessoas também vão poder acompanhar a campanha por meio de perfis no Facebook e Twitter.
Cultura e Economia Criativa
Vocação do país, o setor cultural e criativo tem hoje um impacto significativo na economia e grande potencial de contribuir ainda mais para o desenvolvimento socioeconômico brasileiro. As atividades criativas respondem por 2,64% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, colocando-se entre os dez maiores setores econômicos do país, superando indústrias tradicionais. Com 200 mil empresas e instituições, o setor gera cerca de um milhão de empregos diretos e paga R$ 10,5 milhões de impostos por ano.
Estudos apontam um crescimento médio das atividades criativas de 4,6% ao ano – mais do que o dobro da previsão de crescimento da economia brasileira. O setor deve chegar a US$ 43,7 bilhões no país em 2021, segundo a consultoria PriceWaterhouseCoopers. Nesse contexto, os mecanismos de fomento do setor cultural, especialmente a Lei Rouanet e a Lei do Audiovisual, assumem papel estratégico não apenas como propulsores do segmento criativo, mas como instrumentos de desenvolvimento econômico do país.
Assessoria de Comunicação
Ministério da Cultura
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