Tiago Ortaet

Adoro falar e escrever sobre raízes culturais, me encanta conhecer histórias daqueles que vieram antes de nós, noutros tempos, noutros contextos... Hoje ao colocar um dos meus muitos chapéus sob a estante da sala, fui arrebatado por essa imagem que parece que foi montada e diz tanto sobre quem sou, inclusive sobre meus antepassados. Fiquei por longos segundos paralisado, apenas apreciando a composição dos objetos, como se alguém tivesse montado essa cena de presente pra mim, as estéticas da vida da gente, formam nossa memória afetiva. A escultura de barro, comprei em Caruaru, nas minhas recentes férias, o papel e a caneta foram rastros da aula que tive hoje, o chapéu eu coloquei ao lado e essa cena me pegou. Minha mãe dizia que eu tenho muitas coisas em comum com meu avô, José Alves de Lyra, um sertanejo do agreste pernambucano, que mesmo sem nunca ter tido oportunidade de estudar, era um senhor sábio, poeta que amava criar versos, gostava de política e de usar chapéu. Eu não o conheci

Foi uma imensa honra e satisfação dialogar sobre o papel da educação no combate a violência de gênero, numa data tão significativa como essa, em que se celebram os 16 anos da Lei Maria da Penha. Agradeço a Secretaria de Educação pelo convite. Também, de forma muito interessante, pude lançar meu sétimo livro, dessa vez, uma obra de crônicas do dia a dia e de artigos de opinião no maior evento literário de Guarulhos, aliás a BIENAL DO LIVRO DE GUARULHOS é um evento com a grandeza da cidade. Ser escritor num país em que não valoriza a educação, a cultura e as artes não é tarefa fácil, aliás é um símbolo de resistência. Sou um escritor anônimo e independente, mas não desisto da reflexão jamais, sou um apaixonado pela palavra e um eterno aprendiz. Gratidão à todos e todas que puderam prestigiar esse encontro. Por mais oportunidades de debates como esse. #MaisEducação #Cultura #DireitosHumanos #Literatura #MaisLivros #BienalDoLivroGuarulhos #SerColetivo #TiagoOrtaet #Guarulhos

  Fui abençoado ao papel de PAI em Maio de 2008, o maior sonho da minha vida, um sonho permanente, que saboreio todos os dias. Em 2014 Deus me permitiu zelar por mais um de seus anjinhos. Sempre fiz questão de acordar de madrugada pra cuidar do choro de cólicas dos nossos bebês, sempre fiz questão de levar ao colégio, inventar 1001 brincadeiras, dar banho, trocar fraldas, levar ao pediatra, preparar refeição; afazeres que são obrigação de mães e pais. Pra mim um grande privilégio, uma oportunidade divina. Um de meus meninos já é adolescente, são outros desafios e preocupações, sua infância já passou, olha como passa tão rápido, voa demais, somos arremessados pelo tempo e ficam as lindas memórias. Assim eu espero ter proporcionado lembranças afetivas pra eles. O meu caçula ainda é um menininho de 7 anos, temos muitas aventuras infantis pra fazer, mas já, já, será um rapazinho. Tudo que nós pais desejamos é que se tornem homens honestos, trabalhadores, empáticos... Tudo que as crianças p