VÍDEO ESPETÁCULO DE TEATRO/DANÇA DE IVALDO BERTAZZO (Vide apostila volume 2 - 8ª série)
BIOGRAFIA DE IVALDO BERTAZZO
Desde os anos 70, Ivaldo Bertazzo vem desenvolvendo trabalhos com pessoas comuns, de diferentes classes e profissões, todos engajados na educação do corpo e transformação do gesto como manifestação da própria individualidade – batizado por ele de "Cidadãos Dançantes".
Paulistano da Mooca, Bertazzo começou a dançar aos 16 anos. Teve aulas com Tatiana Leskova, Paula Martins, Renée Gumiel, Ruth Rachou, Klauss Vianna e Marika Gidali. Esteve no Taiti, Turquia, Grécia, Espanha, nos Bálcãs, Indonésia (inclusive fala a língua), Índia, Paquistão, Tailândia, Myanmar, Vietnã, Laos, Nepal, Etiópia, Madagascar, Yemen, Irã, Argentina, Chile, Bolívia, Peru e Sri Lanka, entre ouros, incorporando as danças étnicas e a cultura desses locais em seu trabalho.
Ao lado da dança, aprofundou-se na fisioterapia, aliando ao seu Método o estudo do funcionamento do aparelho locomotor e da biomecânica humana, desenvolvido pelas pesquisadoras Marie Madeleine Béziers e Suzanne Piret, na França, e Godelieve Denys Struyf, na Bélgica. "No corpo, operam-se sempre nossas transformações. Ele é nosso primeiro instrumento, nosso primeiro limite, e nos ensina o senso primário de organização e desorganização", afirma Bertazzo.
Em 1975, criou a Escola do Movimento – Método Bertazzo, com o objetivo de aplicar o conceito que chamou "cidadão corpo" – por meio de seu Método, ampliar no aluno a consciência, a autonomia e a estrutura próprias do movimento. O ensino é replicado para arte-educadores, visando à multiplicação dos seus ensinamentos.
Entre 1976 e 1992, Bertazzo criou 24 espetáculos em dois planos – um da arte mais sofisticada, com bailarinos profissionais e aparato cênico, outro da "dança-cidadania", com não-profissionais e espírito de mutirão. Foi a partir de 1996, com o espetáculo Cidadão Corpo, que ele passou a trabalhar a "identidade brasileira do movimento" numa série de criações marcantes tendo o corpo ligado à questão da cidadania.
Nos últimos anos, Bertazzo vem trabalhando ativamente com a periferia e com empresas privadas. Ao trabalhar com adolescentes em zonas de risco, exerce uma influência que chega a ser transformadora em termos pedagógicos, psicológicos e sociais. Ele montou uma companhia de bailarinos profissionais vindos da periferia e de projetos sociais. A preocupação não é formar dançarinos profissionais, mas preparar os indivíduos para um cotidiano digno. A partir do ano 2000, cerca de 60 adolescentes, de 12 a 18 anos, do Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, participaram de um projeto de experimentação dos princípios da coordenação motora, segundo o Método de Bertazzo. Este trabalho gerou três espetáculos: Mãe Gentil (2000), Folias Guanabaras (2001) e Dança das Marés (2002).
Nos últimos anos, Bertazzo vem trabalhando ativamente com a periferia e com empresas privadas. Ao trabalhar com adolescentes em zonas de risco, exerce uma influência que chega a ser transformadora em termos pedagógicos, psicológicos e sociais. Ele montou uma companhia de bailarinos profissionais vindos da periferia e de projetos sociais. A preocupação não é formar dançarinos profissionais, mas preparar os indivíduos para um cotidiano digno. A partir do ano 2000, cerca de 60 adolescentes, de 12 a 18 anos, do Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, participaram de um projeto de experimentação dos princípios da coordenação motora, segundo o Método de Bertazzo. Este trabalho gerou três espetáculos: Mãe Gentil (2000), Folias Guanabaras (2001) e Dança das Marés (2002).
Em 2002, voltou para São Paulo, recrutou jovens de ONGs de várias periferias e deu início ao projeto Dança Comunidade – em parceria com o Sesc, com patrocínio da Petrobrás e co-patrocínio do Instituto Votorantim. Os 40 selecionados partiram para um intercâmbio cultural. Da união desses jovens com músicos vindos da Índia e percussionistas de escolas de samba, nasceu Samwaad – Rua do Encontro (2003), que representou o Brasil na França e na Holanda. Em 2005, foi a vez de Milágrimas, com integrantes da África do Sul, e, no ano seguinte, Bertazzo transformou este grupo de jovens em companhia profissional – fundou a Companhia de TeatroDança Ivaldo Bertazzo. Em seguida, estreou o espetáculo Mar de Gente.
Em 2007, Bertazzo voltou aos palcos – após vinte e dois anos atuando apenas nos bastidores – com o espetáculo Kashmir Bouquet, sua 35ª montagem, com retorno da temporada em abril de 2008. Ele interpretou um clown do teatro balinês e uma hilária drag queen lutadora de kung fu. Bertazzo reuniu 83 Cidadãos Dançantes no palco, a maioria não bailarinos, pessoas comuns de diversas profissões, lotando o Teatro Tuca durante a temporada.
Em abril de 2008, estreou um quadro quinzenal no programa Fantástico, da TV Globo, em que mostra, por meio de alguns exercícios e com ajuda de atores e cidadãos comuns, como é possível compreender o próprio corpo, usufruir suas possibilidades e ter pequenos cuidados para viver mais e feliz. O quadro tem apresentado picos de Ibope no conjunto das atrações do programa.
Bertazzo mantém, há dois anos, a Escola do Movimento Ivaldo Bertazzo, no bairro da Pompéia, e oferece o curso de formação no Método Ivaldo Bertazzo para educadores e não profissionais.
FONTE: http://www.ivaldobertazzo.com.br
Muito Obrigado por construir conosco uma escola melhor. Professor Tiago Ortaet & Equipe BCC
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