O tudo é o nada disfarçado
E nada melhor do que aprofundarmos na questão Geração Y. Essa vasta geração miojo, coca-cola, geração preguiça, geração desinformada, despolitizada. [Será?]
Se os que nos olham, são de outras gerações, pois entenda, que seremos vistos como um bando de indolentes desocupados, negligentes e descuidados. Isso se não ouvirmos ainda aquela velha ladainha "Na sua idade, eu já trabalhava fora, cuidava de casa, cuidava dos menores, estudava (...)" [repare que coloco os três pontinhos como sinal de educação, apenas para evitar colocar "BLÁBLÁLÁ"]. Prestamos atenção nas falas dos mais velhos, sentimo-nos culpados por sermos tão ociosos; junto com essa culpa, vem ainda a pressão de uma profissão, com a imposição de ganhar dinheiro [isso rende assunto para outro dia]. O resultado? Adolescentes frustrados, e oprimidos fronte aos verdadeiros sonhos.
Essa mesma geração Y [defendida no parágrafo anterior, olhe só] reclama com o céu e o mundo por tudo. Nada é suficientemente bom se comparado à vida ao lado de máquinas --computadores, celulares, televisores, video-games --.
É uma eterna comparação com o outro, em uma época em que Ipods, Ipads, Tablets, conseguem fazer tudo, inclusive tomar boa parte de seu tempo, e transformar o jovem em apenas mais um alienado.
Há quem diga que o dia de alguém da geração Y, dura lá pelas 36 horas. É a capacidade de trabalhar (pela metade), estudar (pela metade), fuçar na internet (por inteiro), conversar com todo mundo (por inteiro), se inteirar dos assuntos do dia (pela metade), e descansar (pela metade). Entretanto, pergunte a algum jovem que trabalha, estuda, faz todas essas atividades, se ele se dedica a tudo. Pode apostar que ele dirá que sim. Puro engano.
O que nós, jovens, somos capazes de fazer? Tudo, inclusive nada. Nossa maior facilidade é o fingimento, maior que a de um poeta. Senhor Olavo Bilac acreditava no poeta. Isso porque não conheceu a geração que conhecemos. "O poeta é um fingidor/finge tão completamente/que chega a fingir que é dor/a dor que deveras sente"; é uma era cheia de simulação, em que os empecilhos são vistos como nada, ou ainda, vistos como tudo. Dessa classe de simulações, muitas vezes, a Geração Y, é vista como uma geração de hipócritas~completamente errôneo. Prova disso, são os jovens nas manifestações que estamos vendo~
Se os que nos olham, são de outras gerações, pois entenda, que seremos vistos como um bando de indolentes desocupados, negligentes e descuidados. Isso se não ouvirmos ainda aquela velha ladainha "Na sua idade, eu já trabalhava fora, cuidava de casa, cuidava dos menores, estudava (...)" [repare que coloco os três pontinhos como sinal de educação, apenas para evitar colocar "BLÁBLÁLÁ"]. Prestamos atenção nas falas dos mais velhos, sentimo-nos culpados por sermos tão ociosos; junto com essa culpa, vem ainda a pressão de uma profissão, com a imposição de ganhar dinheiro [isso rende assunto para outro dia]. O resultado? Adolescentes frustrados, e oprimidos fronte aos verdadeiros sonhos.
Essa mesma geração Y [defendida no parágrafo anterior, olhe só] reclama com o céu e o mundo por tudo. Nada é suficientemente bom se comparado à vida ao lado de máquinas --computadores, celulares, televisores, video-games --.
É uma eterna comparação com o outro, em uma época em que Ipods, Ipads, Tablets, conseguem fazer tudo, inclusive tomar boa parte de seu tempo, e transformar o jovem em apenas mais um alienado.
Há quem diga que o dia de alguém da geração Y, dura lá pelas 36 horas. É a capacidade de trabalhar (pela metade), estudar (pela metade), fuçar na internet (por inteiro), conversar com todo mundo (por inteiro), se inteirar dos assuntos do dia (pela metade), e descansar (pela metade). Entretanto, pergunte a algum jovem que trabalha, estuda, faz todas essas atividades, se ele se dedica a tudo. Pode apostar que ele dirá que sim. Puro engano.
O que nós, jovens, somos capazes de fazer? Tudo, inclusive nada. Nossa maior facilidade é o fingimento, maior que a de um poeta. Senhor Olavo Bilac acreditava no poeta. Isso porque não conheceu a geração que conhecemos. "O poeta é um fingidor/finge tão completamente/que chega a fingir que é dor/a dor que deveras sente"; é uma era cheia de simulação, em que os empecilhos são vistos como nada, ou ainda, vistos como tudo. Dessa classe de simulações, muitas vezes, a Geração Y, é vista como uma geração de hipócritas~completamente errôneo. Prova disso, são os jovens nas manifestações que estamos vendo~
Época complicada essa, mas passa, tudo passa. Citando a professora Claudia Ferreira-de filosofia-"Aos poucos, com a maturidade, experiência, nós vamos aprendendo a escolher cada vez melhor".
E enquanto esperamos assiduamente para que essa Geração (que faço, fazemos parte) aprenda a se virar, vamos convivendo com um completo de tudo que fazemos, disfarçados de nada.
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