ANTROPOLOGIA TEATRAL - ESTUDOS SOBRE TEATRO DE GRUPO - VÍDEO TRUPE ORTAÉTICA
A atriz e pesquisadora Valéria Maria de Oliveira, mestra em Artes, faz considerações sobre o trabalho de grupo, destaco abaixo trechos de sua reflexões que por sinal são especificamente esclarecedoras e pertinentes.
Antropologia Teatral proporia uma prática teatral na qual o ator enfrentaria a busca de sua própria identidade, que se manifestaria por meio do exercício de seu ofício. O teatro antropológico sublinharia a unicidade do indivíduo, ou do ator, por isso permitiria perceber a identidade de cada grupo e de cada horizonte histórico-cultural.
O Teatro antropológico só será possível se o grupo faz de sua prática cotidiana um ponto de partida para uma viagem de prospecção pela história e pela cultura. O teatro antropológico visa à percepção de polaridades, como nos diz Barba: “por um lado, a pergunta ‘quem sou eu’, como indivíduo de um determinado tempo e espaço; e por outro, a capacidade de intercambiar respostas profissionais, em relação a essa pergunta, com pessoas estranhas e longínquas no tempo e no espaço” (Barba, 1991, p. 189).
Antropologia seria o olhar que abriria a possibilidade de definição do próprio eixo do ator: sua prática como descobrimento pessoal, e como exercício de encontro com o outro, como matriz do grupo. Neste exercício seria imperioso superar inseguranças e expor-se a uma confrontação, a uma desorientação, para poder alcançar a mudança contínua das leis do teatro e respeitando a lei da vida.
Por meio deste princípio se indica um novo campo de pesquisa: o estudo do comportamento expressivo do ser humano em situação de representação organizada, e a busca de elementos compartilhados entre diversas referências culturais.
Um dos principais focos de atenção da Antropologia Teatral tem sido traçar um caminho entre as diversas especialidades disciplinares relacionadas com a representação. Neste sentido, a técnica é sempre buscada como uma maneira de aprender a aprender, porque a Antropologia Teatral “é um estudo do comportamento cênico pré-expressivo que se encontra na base dos diferentes gêneros, estilos e papéis e das tradições pessoais e coletivas” (BARBA, 1994 p.23).
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Antropologia Teatral proporia uma prática teatral na qual o ator enfrentaria a busca de sua própria identidade, que se manifestaria por meio do exercício de seu ofício. O teatro antropológico sublinharia a unicidade do indivíduo, ou do ator, por isso permitiria perceber a identidade de cada grupo e de cada horizonte histórico-cultural.
O Teatro antropológico só será possível se o grupo faz de sua prática cotidiana um ponto de partida para uma viagem de prospecção pela história e pela cultura. O teatro antropológico visa à percepção de polaridades, como nos diz Barba: “por um lado, a pergunta ‘quem sou eu’, como indivíduo de um determinado tempo e espaço; e por outro, a capacidade de intercambiar respostas profissionais, em relação a essa pergunta, com pessoas estranhas e longínquas no tempo e no espaço” (Barba, 1991, p. 189).
Antropologia seria o olhar que abriria a possibilidade de definição do próprio eixo do ator: sua prática como descobrimento pessoal, e como exercício de encontro com o outro, como matriz do grupo. Neste exercício seria imperioso superar inseguranças e expor-se a uma confrontação, a uma desorientação, para poder alcançar a mudança contínua das leis do teatro e respeitando a lei da vida.
Por meio deste princípio se indica um novo campo de pesquisa: o estudo do comportamento expressivo do ser humano em situação de representação organizada, e a busca de elementos compartilhados entre diversas referências culturais.
Um dos principais focos de atenção da Antropologia Teatral tem sido traçar um caminho entre as diversas especialidades disciplinares relacionadas com a representação. Neste sentido, a técnica é sempre buscada como uma maneira de aprender a aprender, porque a Antropologia Teatral “é um estudo do comportamento cênico pré-expressivo que se encontra na base dos diferentes gêneros, estilos e papéis e das tradições pessoais e coletivas” (BARBA, 1994 p.23).
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