Estudos Interdisciplinares

 Textos de estudos da Língua Portuguesa - Indicação da Professora Márcia Luri

A importância da leitura

            A melhor forma de obter conhecimento é cercar-se de bons livros.
            As tecnologias do mundo moderno  fizeram fizeram com que as pessoas deixassem a leitura de livros de lado, isso resultou em jovens desinteressados pelos livros,possuindo vocabulários cada vez mais pobres.
            A leitura é algo crucial para a aprendizagem do ser humano, pois é através dela que podemos enriquecer nosso vocabulário, obter conhecimento, dinamizar o raciocínio e a interpretação. Muitas pessoas dizem não ter paciência para ler um livro, no entanto isso acontece por falta de hábito, pois se a leitura fosse um hábito rotineiro as pessoas saberiam apreciar uma boa obra literária, por exemplo.
            Muitas coisas que aprendemos na escola são esquecidas com o tempo, pois não as praticamos, através da leitura rotineira tais conhecimentos se fixariam de forma a não serem esquecidos posteriormente. Dúvidas que temos ao escrever poderiam ser sanadas pelo hábito de ler, talvez nem as teríamos, pois a leitura torna nosso conhecimento mais amplo e diversificado.
            Durante a leitura descobrimos um mundo novo,cheio de coisas desconhecidas. O hábito de ler deve ser estimulado na infância, para que o indivíduo aprenda desde pequeno que ler é algo importante e prazeroso, assim com certeza ele será um adulto culto, dinâmico e perspicaz. Saber ler e compreender o que os outros dizem nos difere dos animais irracionais, pois comer, beber e dormir até eles sabem, é a leitura que proporciona a capacidade de interpretação.
            Toda escola, particular ou pública, deve fornecer uma educação de qualidade incentivando a leitura, pois dessa forma a população se torna mais informada e crítica.

                                                                                                          Eliene Percilia
                                                                                                          Equipe Brasil Escola

Como transformar a leitura em um ato prazeroso?

Ler não é um ato mecânico, pelo contrário, deve ser um ato prazeroso completamente desligado da ideia de obrigatoriedade. Não é fácill gostar de ler. Quem não adquiriu o hábito durante a infância dificilmente se encantará a cada vez que entrar em uma livraria. No entanto, muitos já perceberam que ler é essencial para se conseguir algo nesta vida.
            Se você não gosta de ler, mas ao menos gostaria de gostar, aqui vão dicas que podem ajudar-lhe a se entusiasmar – ou pelo menos a suportar a relação entre você e os livros. Primeiramente é importante ter a consciência de que saber ler  significa saber compreender e este é um problema sério em nosso país. Pelo menos 38% dos brasileiros têm dificuldade em interpretar aquilo que lê. Isto é grave é deve ser combatido. Como? Com esforço próprio.
 A compreensão depende muito da bagagem cultural do indivíduo e é por este motivo que a maioria dos livros indica a faixa etária ideal para lê-los. Se você ainda é jovem, em torno dos 13 anos, procure livros que tenham a ver com você. Ler Machado de Assis nesta época não vai ajudá-lo a gostar deste grande nome da literatura brasileira. Cada coisa a seu tempo. Para gostar de ler é preciso ler aquilo que lhe dá prazer, mesmo que isto seja um gibi!
Para criar o hábito da leitura, reserve um tempo do seu dia para praticar. Para que isto dê certo é preciso ser rigoroso, nada de dizer “ah, eu leio amanhã”. Lendo todos os dias o ato passará a ser corriqueiro e com o tempo se tornará um hábito inadiável. O ato de ler pode ser encarado como um ritual: procure um local tranqüilo, confortável e bem iluminado. Separe algo para beber e fique confortável . Se você passar a ler em condições impróprias, o ato de ler pode ser associado a ideia de desconforto e ai “tchau” hábito da leitura.
Na ânsia de atingir o objetivo você pode acreditar que ler vários livros ao mesmo tempo pode ajudá-lo. Ledo engano. Um livro por vez é o indicado. Curta a história, entregue-se aos pensamentos e aproveite este momento (já ouviu dizer que ler é uma “viagem”?). Preocupe-se em manter um dicionário por perto, para poder consultar todas as palavras que não fazem sentido para você.
Escreve bem quem lê muito e escreve melhor quem lê e escreve muito. Assim como o esporte, a leitura e a escrita devem ser exercitados. Quanto antes você começar, mais rápido atingirá o seu objetivo. Fazendo isto, além de compreender o que está lendo, a expressão passará a fazer parte do seu vocabulário.
                                                                                              Maria Rodrigues
                                                                                              Equipe Brasil Escola

Os Jovens e a Leitura: relação de amor ou ódio?

Os jovens de hoje desprezam o ato de ler sob uma ótica estereotipada em que o corpo e a moda são mais importantes do que o conhecimento contido em um livro ou a visão crítica do mundo que adquiririam através da leitura de jornais.
Os Jovens e a Leitura: relação de amor ou ódio?

Na sociedade atual, o incentivo à leitura é precário. Os jovens de hoje desprezam o ato de ler sob uma ótica estereotipada em que o corpo e a moda são mais importantes do que o conhecimento contido em um livro ou a visão crítica do mundo que adquiriram através da leitura de jornais. Com o incessante avanço da tecnologia, obras literárias de autores consagrados tornam-se produções cinematográficas com apenas alguns milhões, fazendo com que os livros cedam seu lugar, definitivamente, ao comodismo da poltrona confortável do cinema.

Gerações de décadas passadas eram sedentas por leitura, contudo, apesar do interesse, muitas delas não possuíam condições financeiras de adquirirem conhecimento através dos livros. Antigamente, tinha-se mais filhos, poucos estudavam devido ao fato de que todos deveriam trabalhar para assegurar o sustento da família. O que ocorre com a geração atual é justamente o contrário: os jovens de hoje concentram grande poder financeiro em suas carteiras, porém, usufruem deste privilégio consumindo somente aquilo que está na moda. Adquirem roupas de marcas e celulares com funções “multi-supérfluas” em vez de investirem em sua cultura de “multi-conhecimento”. Ignoram as boas obras literárias, considerando-as “ultrapassadas”. Freqüentam academias em busca do corpo que não lhes pertence, ao invés de visitarem uma biblioteca e exercitar seus neurônios. Nada mais justo do que fazer seu cérebro “puxar ferro” também.

Outro fator que contribui consideravelmente para o declínio do hábito da leitura é o contínuo desenvolvimento tecnológico. Inúmeros livros consagrados dão lugar às telas de cinema para alcançarem maior prestígio. Grande parte das pessoas opta por assistir a produção cinematográfica devido a esta ser assimilada mais facilmente e custar mais barato que a obra original. Entretanto, se o filme o agrada, nada mais saudável do que adquirir a obra literária original para adentrar de vez na história, afinal, as produções cinematográficas resumem consideravelmente a obra na qual se basearam.

Outro argumento utilizado por estas mesmas pessoas é a falta de tempo para ler uma obra literária na íntegra. Contudo, elas entram em contradição: a duração média de um filme hollywoodiano é de duas horas. Agora proponho: que atire a primeira pedra quem não tem duas horas livres para ler Eça de Queiroz ou Machado de Assis. Ora, desligue a televisão, o rádio, deixe a balada para a semana que vem e vá ler um livro.

É de extrema importância enfatizar que a arte da leitura é fundamental para o conhecimento. A leitura de um simples jornal diário nos faz questionar sobre o que acontece ao nosso redor, tornando-nos cidadão mais críticos e conscientes. A literatura universal é extremamente capaz no que diz respeito ao ensino de lições através de suas palavras e frases, que podem ser transmitidas às gerações futuras. Ler uma obra agradável é a alavanca para mergulhar de cabeça no incrível mundo dos livros. 


INTERJEIÇÃO
Interjeição é a palavra invariável que exprime emoções, sensações, estados de espírito, ou que procura agir sobre o interlocutor, levando-o a adotar certo comportamento sem que, para isso, seja necessário fazer uso de estruturas linguísticas mais elaboradas. Observe o exemplo:






Droga! Preste atenção quando eu estou falando!
No exemplo acima, o interlocutor está muito bravo. Toda sua raiva se traduz numa palavra: Droga!
Ele poderia ter dito: - Estou com muita raiva de você! Mas usou simplesmente uma palavra. Ele empregou a interjeição Droga!
As sentenças da língua costumam se organizar de forma lógica: há uma sintaxe que estrutura seus elementos e os distribui em posições adequadas a cada um deles. As interjeições, por outro lado, são uma espécie de "palavra-frase", ou seja, há uma ideia expressa por uma palavra (ou um conjunto de palavras - locução interjetiva) que poderia ser colocada em termos de uma sentença. Veja os exemplos:
  1. Bravo! Bis!
    bravo e bis: interjeição
    sentença (sugestão): "Foi muito bom! Repitam!"
  2. Ai! Ai! Ai! Machuquei meu pé...
    ai: interjeição
    sentença (sugestão): "Isso está doendo!" ou "Estou com dor!"
A interjeição é um recurso da linguagem afetiva, em que não há uma ideia organizada de maneira lógica, como são as sentenças da língua, mas sim a manifestação de um suspiro, um estado da alma decorrente de uma situação particular, um momento ou um contexto específico.
Exemplos:
  1. Ah, como eu queria voltar a ser criança!
    ah: expressão de um estado emotivo = interjeição
  2. Hum! Esse pudim estava maravilhoso!
    hum: expressão de um pensamento súbito = interjeição
O significado das interjeições está vinculado à maneira como elas são proferidas. Desse modo, o tom da fala é que dita o sentido que a expressão vai adquirir em cada contexto de enunciação.
Exemplos:
  1. Psiu!
    contexto: alguém pronunciando essa expressão na rua
    significado da interjeição (sugestão): "Estou te chamando! Ei, espere!"
  2. Psiu!
    contexto: alguém pronunciando essa expressão em um hospital
    significado da interjeição (sugestão): "Por favor, faça silêncio!"
  3. Puxa! Ganhei o maior prêmio do sorteio!
    puxa: interjeição
    tom da fala: euforia
  4. Puxa! Hoje não foi meu dia de sorte!
    puxa: interjeição
    tom da fala: decepção
As interjeições cumprem, normalmente, duas funções:
a) Sintetizar uma frase exclamativa, exprimindo alegria, tristeza, dor, etc.
Por exemplo:






- Você faz o que no Brasil?
-Eu? Eu negocio com madeiras.
-Ah, deve ser muito interessante.

b) Sintetizar uma frase apelativa
Por exemplo:






Cuidado! Saia da minha frente.
As interjeições podem ser formadas por:
a) simples sons vocálicos: Oh!, Ah!, Ó, Ô.
b) palavras: Oba!, Olá!, Claro!
c) grupos de palavras (locuções interjetivas): Meu Deus!, Ora bolas!
A ideia expressa pela interjeição depende muitas vezes da entonação com que é pronunciada; por isso, pode ocorrer que uma interjeição tenha mais de um sentido.
Por exemplo:






Oh! Que surpresa desagradável! (ideia de contrariedade)
Oh! Que bom te encontrar. (ideia de alegria)

Um panorama da arte-educação no Brasil

Por Blog Acesso

Para incentivar o gosto pelas artes e despertar a potencialidade criativa dos estudantes, o governo brasileiro introduziu no currículo das escolas de ensino fundamental e médio, na década de 70, a disciplina Educação Artística. Tradução ipsis litteris do termo em inglês – art education –, a denominação não agrada aos especialistas da área, que preferem a nomenclatura Arte-Educação. “A terminologia é muito importante para revelar a relação dialética entre arte e educação. Pois ora haverá presença maior de um elemento, ora de outro”, explica Ana Mae Barbosa, pesquisadora e especialista em Arte-Educação. Batalha vencida, há cerca de dois anos o Ministério da Educação atendeu às reivindicações dos arte-educadores e mudou o nome da disciplina para Artes, no plural.

Engana-se quem imagina que a inclusão das artes na grade curricular do ensino básico significou especialização na área. Em muitas escolas, o professor de artes é o mesmo que ministra aulas de língua portuguesa e matemática. Além disso, uma portaria da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, criada em 1973, permite que um professor de artes seja formado em apenas dois anos e esteja apto a, de forma concomitante, lecionar música, desenho, teatro, dança, artes visuais e desenho geométrico, sem nenhuma garantia de conhecimento profundo em alguma dessas áreas.


A origem
O ensino das artes já existia de forma extracurricular desde o início da década de 30 do século passado, com as primeiras tentativas de escolas especializadas em arte para crianças e adolescentes. Na década de 40, o estado político ditatorial implantado no Brasil impediu o desenvolvimento da Arte-Educação e solidificou alguns procedimentos, como o desenho geométrico, o desenho pedagógico e a cópia de estampas usadas para as aulas de composição em língua portuguesa.


É nesse período que começa a pedagogização da arte na escola. A reflexão acerca da Arte-Educação vinculada à especificidade da arte é deixada de lado e dá espaço para uma utilização instrumental da arte na escola, para treinar o olho e a visão ou para liberar emoções. Esta época, pós-Estado Novo, foi marcada pelo surgimento das Escolinhas de Artes do Brasil, espaços experimentais que tinham como objetivo liberar a expressão da criança fazendo com que ela se manifestasse livremente.


A ditadura iniciada em 1964 perseguiu professores, e gradativamente as escolas experimentais foram fechando as portas. A partir daí, a prática de arte nas escolas públicas primárias foi dominada pela sugestão de temas e por desenhos alusivos a comemorações cívicas, religiosas e outras festas. “Ainda hoje existem reflexos dessa época. Nas escolas sem orientação de um especialista, os professores continuam repetindo aqueles modelos horrorosos em xerox. São coelhinhos da Páscoa, índios que fazem alusão ao Dia do Índio, imagens de péssima qualidade estética ”, comenta Ana Mae.


Obrigatoriedade e prática
Além de estabelecer a prática da polivalência, por meio de professores formados em dois anos para ministrar aulas que vão das artes plásticas às artes cênicas, a reforma educacional de 1971 também instituiu a obrigatoriedade do ensino das artes no ensino básico. Segundo Ana Mae, de 1989 a 1996 houve um esforço contínuo do Ministério da Educação para retirar a disciplina da grade curricular, sem sucesso. No entanto, a pesquisadora revela que o cumprimento da lei fica a desejar. “A lei diz que arte é obrigatória em todo ensino básico. Mas, em muitas escolas, a arte aparece somente em alguns anos, pois os diretores alegam que não está especificado na lei que o ensino é obrigatório para todas as séries”, lamenta Ana Mae.


A queda de braço entre arte-educadores e o governo tem outro capítulo importante na década de 90. Em 1997, o governo federal estabeleceu os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), diretrizes com o objetivo de difundir os princípios da reforma curricular e orientar os professores na busca de novas abordagens e metodologias. Segundo Ana Mae, nesses parâmetros foi desconsiderado todo o trabalho de revolução curricular, baseado na Aprendizagem Triangular, que Paulo Freire desenvolveu quando Secretário Municipal de Educação de São Paulo.


A nomenclatura dos componentes da Aprendizagem Triangular designados como Fazer Arte (ou Produção), Leitura da Obra de Arte e Contextualização foi trocada para Produção, Apreciação e Reflexão (da 1ª a 4ª série) ou Produção, Apreciação e Contextualização (da 5ª a 8ª série). “Infelizmente, os PCNs não estão surtindo efeito e a prova é que o próprio Ministério de Educação editou uma série designada Parâmetros em Ação, uma espécie de cartilha para o uso dos PCNs, que determina a imagem a ser ‘apreciada’ e até o número de minutos para observação da imagem, além do diálogo a ser seguido”, revela Ana Mae.


Arte-Educação e o acesso à cultura
Se até o modernismo as artes eram utilizadas como forma de expressividade do indivíduo, seus conceitos e emoções, no pós-modernismo é acrescentada a questão da formação do receptor. A perspectiva de quem vai usufruir e pensar o produto apresentado entra em pauta. Segundo Ana Mae, a Arte-Educação é fundamental para o desenvolvimento da cognição, que é um processo amplo de interação do indivíduo com o meio ambiente, pelo qual é construído o conhecimento. “Arte é uma linguagem por meio da qual damos conta do mundo, principalmente por meio da imagem, que pode ser uma peça de teatro, uma campanha publicitária ou uma embalagem de produto no supermercado”, explica Ana Mae. “É importante por se tratar de um veículo que prepara o indivíduo para receber criticamente os produtos culturais e saber o que fazer com eles”, conclui.


2010
O ESTAGIÁRIO DE SOCIOLOGIA DA UNIVERSIDADE DE CAMPINAS - UNICAMP; JOSÉ FERNANDO QUEIROZ ESTÁ ATUANDO COM UM PROJETO DE AVALIAÇÃO COM A 7ª SÉRIE, TURMA D.

O PROJETO CONSISTE EM ELABORAR UM RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DE CADA UM DOPS ESTUDANTES DA 7ªD NA QUAL SOU COORDENADOR. ESSES RELATÓRIOS SERÃO REALIZADOS EM CONJUNTO COM OS PRÓPRIOS ALUNOS E ENCAMINHADOS POSTERIORMENTE, A CADA FINAL DE SEMESTRE, PARA OS PAIS PELO CORREIO.

NESSA PÁGINA POSTAREMOS OS PROCEDIMENTOS ADOTADOS AO LONGO DAS ATIVIDADES DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICA PARA ESSA TURMA ELÉTRICA QUE EU TANTO AMO.

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