ÁGUA NA OCA - DEU NO ESTADÃO

AE - Agência Estado
"Essa é uma exposição para se molhar", diz Marcello Dantas, um dos curadores da megaexposição "Água na Oca", que ocupa os 8 mil m² do pavilhão da Oca, no Parque do Ibirapuera a partir desta sexta-feira, 26. Mas na verdade só se molha quem quiser ou for curioso a ponto de interferir em alguns elementos mais ousados da exposição, que fica em cartaz por cinco meses. O evento tem origem na mostra "Water: H2O=Life", apresentada em 2007, no prédio no Central Park West, em Nova York, e no Brasil é organizado pelo Instituto Sangari em parceria com o Museu de História Natural de Nova York. De forma inteligente consegue unir arte, ciência, tecnologia e informação.
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Obra de Leandro Lima e Gisela Motta
"Tudo começou com a água. Foi ela que possibilitou a primeira imagem de nós mesmos", explica Dantas. O curador também já foi responsável por outras importantes exposições, como "Bossa na Oca" e "Roberto Carlos - 50 Anos de Música".
Nos quatro andares do pavimento há atrações interativas, exposição de obras de arte e fotografias, maquetes de embarcações, peças de acervo museológico, aquários reais e virtuais e instalações audiovisuais. O subsolo foi batizado de Desaguar e recebe obras de arte. Entre os profissionais que expõem no local estão os brasileiros Leandro Lima e Gisela Motta, Sonia Guggisberg, Laura Vinci, Márcia Xavier e o trio Rejane Cantoni, Raquel Kogan e Leonardo Crescenti. Estão lá, também, fotografias de Claudia Jaguaribe e cinco obras intituladas Water Sculptures, do inglês William Pye, que ficou conhecido como o escultor da água. Uma delas recria um redemoinho artificial em que a água se movimenta de acordo com a proximidade das pessoas. E outra é uma espécie de chafariz com cores em que o público pode interferir no volume de água lançado por ele.
No térreo, o visitante encontra o Mundo d?Água, que trata das relações entre a água, a vida e o planeta, suas propriedades, problemas e potenciais. Neste espaço a grande atração são as atividades que entretém e ensinam ao mesmo tempo. São telas com imagens de animais que vivem nas profundezas do oceano, aquários reais, um terrário virtual e brinquedos interativos, como uma balança que mede quais elementos têm mais água. "É uma brincadeira provocativa, todo mundo quer tentar adivinhar. É um jogo para crianças e adultos", diz Mário Domingos, um dos curadores científicos da exposição. Ele explica que o objetivo dessa sessão é simplificar informações, ensinar e conscientizar crianças e adultos a respeito da importância da água.
O primeiro andar do pavimento é chamado de Infiltração e apresenta a relação entre a água e cidadania, política e consciência ambiental. E para deixar essa ideia ainda mais real, uma das instalações simula um barraco em meio a uma enchente. O visitante entra na casa e logo começa a ter a sensação de estar acuado pela água que parece prestes a tomar o espaço. Gotas caem do teto, a água bate nas janelas, dando a impressão de que pode invadir o barraco, um vento forte entra pela porta e um som estrondoso de trovões ajudam a provocar uma sensação real.
A Última Fronteira está no segundo andar. É lá que ocorre a exibição de um filme de aproximadamente oito minutos. Deitados sobre colchões de ar, os espectadores são levados a diferentes lugares, desde os recifes de coral até as partes mais obscuras do oceano. As informações são do Jornal da Tarde.

Água na Oca - De hoje a 8 de maio de 2011. Oca (Av. Pedro Álvares Cabral, s/n, Portão 3, Pq. Do Ibirapuera). Tel. (011) 3883-9090. Entrada: R$ 20.

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