Diante do cotidianismo exacerbado...

"E roda a melancolia em seu interminável fuso..." Aí está um pedaço do poema de Cecília Meireles- Lua adversa. Apesar do poema não ser exatamente 'de hoje' podemos concluir que ele explica exatamente o cotidiano.
Não importa, quando, quem e muito menos porque, o tempo está lá, presente em várias falas: "- Ainda não?/ Mas já?/ Correndo contra o tempo/ To sem tempo" entre várias outras.
E em meio a este cotidianismo exacerbado, ato de se esquecer que existe vida, vamos sendo estimulados a viver num mundo triste, cinza, sem educação.
Em meio a esta falta de tempo, doenças chegam, Tristezas param, e só pensamos em nós mesmos.
Educação? Ah, educação é aquela que convivemos (muitas vezes, a pulso) na escola por 8, 9,10, 12 anos, 20 anos que seja.
Nos esquecemos de que educação é o simples fato de aprender dia após dia. De nada adianta termos passado anos de nossas vidas aprendendo coisas que muitas vezes são inúteis, por deixarmos de usá-las.
Chegaram as férias, e muitas vezes saímos delas do mesmo jeito, ou até pior, sabendo menos.
Não se faz por necessário que fiquemos deitados em livros, pois este também é um ato exagerado. Quem o faz certamente não consegue aprender tudo o que necessita.
Nas férias, quem nunca disse que fica com tédio? Mas porque tédio, se podemos ler? E se por acaso você não gosta de ler, aqui vai uma solução: Que tal procurar aqueles áudio-books , que pela própria internet achamos vários.
Se não queres ler, então pelo menos, que tal ouvir?
Aí encontramos uma forma de educação sem esforço;
E para sair deste cotidianismo exacerbado, uma das saídas é tentar achar aprendizado em tudo. Não cansa, não dói, não machuca, e estimula o aprendizado!

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