IMPRENSA

Matéria de Capa do Jornal FOLHA METROPOLITANA sobre lançamento de livro - 2016

Matéria sobre o evento de lançamento de livro poético-pedagógico nas Faculdades Integradas de Guarulhos - Jornal FOLHA METROPOLITANA - 2016

Entrevista ao jornalista Martinho Rizzo - TV GUARULHOS - 2015

Entrevista ao JORNAL DA TV CULTURA por ocasião do sarau de poesias e lançamento de livro na comunidade - 2016


Entrevista à RÁDIO TRIANON FM



Entrevista concedida ao JORNAL DIÁRIO DE GUARULHOS - 2011


Entrevista ao JORNAL DO CENTRO DO PROFESSORADO PAULISTA - 2011


Entrevista ao JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO - 2012

Reportagem da REVISTA ZN - 2010


Escrevendo artigo para o JORNAL DO SINDICATO APROFEM - 2012

Citação na coluna do Jornalista Valdir Carleto - REVISTA WEEKEND - 2016


Entrevista ao portal GUARULHOS WEB - 2016

























Entrevista para o site RADAR SÃO PAULO 2011

Jornalista Efrain Caetano - Os artistas de Rua recebem o devido valor das autoridades e da sociedade? Caso contrário, qual o motivo da desvalorização dos artistas de rua na capital paulista?
Professor Tiago Ortaet: Uma cidade cosmopolita como São Paulo é por natureza um palco a céu aberto, em potencial uma cidade onde coexistir é a palavra de ordem; afinal temos artistas engajados, arte itinerante de todas as linguagens, do repente ao rap, do teatro as intervenções; mas não é assim que as autoridades enxergam.
Não há valorização aos artistas de rua por parte das autoridades, muito pelo contrário há um cerceamento no direito de expressão e essa ditadura velada está infinitamente ligada a insatisfação dos poderes com o poderoso veículo de protesto que a arte exerce.
Uma arte que contesta que aponta que revela que manifesta e se engaja facilmente será alvo da repressão dos poderes.
Limitar as expressões artísticas é recurso da ignorância e um elogio da alienação!

E.C.: Qual a relevância da arte de rua em seus vários gêneros?
T.O.: No mundo frenético contemporâneo a arte traz o que o dia a dia nos tira. A arte ambulante, como a que defendo e milito a anos, traz dentre outras coisas a criticidade, o afeto, a proximidade nas relações, o desaceleramento necessário para contemplá-la e sobretudo o néctar essencial para viver. O mundo robotiza, a arte humaniza!
O teatro, por exemplo, originalmente (desde os primórdios) não foi concebido para um espaço fechado, com o passar dos séculos se tornou uma arte vinculada a um palco mais formal. Encanta ver um espetáculo pelas ruas, ao mesmo tempo levar uma mensagem a quem passa pela rua com outras preocupações e pára pra se envolver com que se conta é mágico.
E.C.: Como a arte de rua contribui para a consciência cultural no país?
T.O.: A arte de rua vai de encontro com a democratização dos bens culturais imateriais, mais do que isso, serve um banquete a quem nunca degustou tal sabor. Numa sociedade que está acostumada e robotizada a gostar de produções Hollywoodianas ao invés de prestigiar o cinema nacional, de paralisar diante da Tv ao invés de freqüentar os teatros ou ler um bom livro, num mundo assim, oferecer arte de rua é mais que oportunidade é um ritual urbano.
E.C.: Qual sua opinião sobre a lei criada em São Paulo que regulamenta as atividades dos artistas de rua?
T.O.: Artista não precisa de cartilha! Desde que respeitadas as leis de convivência, prezando pela ética e o respeito, não há limites para a criação artística, até por que todo artista é um contestador nato, ele é o personagem da vida real que sempre irá subverter a realidade afim de expressar suas idéias.
E.C.: Quais projetos você trabalha atualmente referente aos artistas de rua?
T.O.: Fundei há 4 anos um coletivo de artes onde o foco principal é ensinar a arte teatral para não-atores, pessoas comuns que experimentam a linguagem cênica e tem suas vidas transformadas por essa relação. É uma espécie de laboratório humano onde os viventes passam por situações multisensoriais afim de reciclarem a si mesmos enquanto seres humanos e com suas relações com o outro.
Sempre tive como princípio que a rua é nosso palco estendido e é assim que cultivamos até hoje nossos projetos com performances de rua, intervenções, espetáculos e etc. Já nos apresentamos debaixo de viaduto, em praças, parques, avenidas, sempre levando um cunho poético para o espaço urbano.
Em 2009 numa situação no metrô Tucuruvi estávamos realizando uma performance teatral titulada de “ECOS” (de ecoar) sobre os maus tratos às crianças. Na ocasião eu e mais 25 alunos aproximadamente caminhávamos na calçada da estação mascarados, com tochas e carregando um caixão (de verdade) pois tudo aquilo tinha a ver com nossa cena aberta. Imediatamente os seguranças do metrô foram truculentos, dizendo que não podia ficarmos ali. Afinal a rua é publica ou não é? Não estávamos parando o trânsito nem agindo de forma agressiva, apenas encenando.
Semana seguinte levei uma outra turma (com mais de 30 jovens) para realizarmos a CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA O MAU HUMOR dentro do metrô. Disse que chamaria a polícia caso algum de meus jovens fosse hostilizado, pois todos ali pagaram a passagem do metrô como qualquer outra pessoa.
E.C.: Fale mais sobre você? como é seu trabalho e relacionamento com os artistas de rua?
T.O.: Não apenas nesse coletivo de artes, mas até na escola formal, onde sou professor de artes na rede estadual de ensino, levo meus alunos para fazerem gravações de curta-metragens em praças, feiras livres e ruas do bairro; pois acredito que o conhecimento não está dentro de uma sala fechada, exaustiva e limitada. É preciso extrapolar os muros das escolas.
Sobre minha bio-artes: Eterno pesquisador das artes, iniciei estudos em teatro aos 10 anos ainda no colégio, fiz dezenas de cursos em diferentes linguagens da arte.  Sou Arte/Educador das redes publicas Estadual e Municipal de ensino de São Paulo, ator, coordenador pedagógico em projeto social, poeta e pesquisador das relações artísticas em espaços formais e não formais de educação. Mestrando em Relações interculturais, pós graduado em Linguagens da Arte pela USP. Já palestrou em congressos internacionais na África e na Hungria. É Pai do menino Otávio, casado com a jornalista Vanessa Monteiro, poetizador da vida e apaixonado pela missão-educar.
Os populares, em sua maioria, nos recebem muito bem e são abertos a esse tipo de intervenção. Inclusive no próximo sábado farei uma festa das crianças com quem nunca pode ser criança – os meninos de rua da Praça da Sé. Iremos em cortejo da Liberdade até lá.



ESTUDANTE UNIVERSITÁRIA DO CURSO DE JORNALISMO DA UNESP BAURU; AMANDA LIMA; ENTREVISTA PROFESSOR TIAGO ORTAET PARA O JORNAL EXTRA, SOBRE A ARTE DO CLOWN EM SALA DE AULA. 
MAIO DE 2012.

Através da arte do teatro 
Clown, os chamados Doutores da 

Alegria vestem seus jalecos e narizes

vermelhos com a finalidade 

máxima de humanizar o ambiente 

hospitalar. Há 21 anos, Patch Adams,

precursor do projeto, propôs 

unir o universo da medicina ao do 

circo. O resultado do que era totalmente 

avesso à época – a presença 

de palhaços em hospitais – é 

hoje enaltecido por profissionais 

da área da saúde e da educação.

Os narizes de palhaço conduzem 

as atividades dos voluntários 
de projetos como a ONG 
Doutores da Alegria e são marca 
da linguagem que exploram.

“O Clown é o contrário do ator. 
Em vez de criar um personagem 
externo, que busca referências

nisso ou naquilo, o palhaço é a 
caricatura do que você de fato é. 
É ser você em negrito”, explica

o arte-educador Tiago Ortaet.
A utilização de processos 
artísticos em hospitais traz aos 
pacientes “a dimensão do prazer 
para equilibrar a dor que eles já 
estão vivendo”, conforme analisa a 
psicóloga e arte-terapeuta Patrícia 
Bernardo. A imersão no universo 
imaginário proposta pelos ‘palhaços 
doutores’ é outro aspecto terapêutico 
destacado pela profissional.

“É como se eles pudessem ajudar a 
ativar dentro da pessoa o seu remédio, 
seu terapeuta curador interno.” 
A eficácia da visita periódica 
dos palhaços aos hospitais é comprovada 
não só terapêutica, mas 
também cientificamente. A psiquiatra
Ana Márcia Vasconcelos afirma 
que a sensação de felicidade provocada 
pelos projetos relaciona-se 
à liberação de hormônios no organismo, 
como endorfina e serotonina.

“Isso contribui para o aumento 
da imunidade e da resistência 
do paciente à doença”, esclarece.

Além disso, estudos mostram 
que o gasto com analgésicos é 
menor em hospitais onde há trabalhos 
artísticos. Ortaet enfatiza que 
esses ambientes ritualizam negativamente 
o cotidiano, e é nesse ponto 
que os palhaços intervêm. “Por

mais humanizada que seja a instituição, 
nada pode proporcionar 
a rotação que o palhaço propõe.”

Contar histórias, tocar músicas, 
estimular brincadeiras e 
explorar a ludicidade são exemplos

do trabalho de ‘doutores’ que 
transgridem o ambiente de cores 
pasteis dos hospitais. Os médicos 
de nariz pintado pervertem a 
medicina tradicional e comprovam, 
cada vez mais enfaticamente, 
a seriedade de seus sorrisos.


Apresentando o show da cantora ANITTA em Guarulhos pela Rádio Metropolitana 













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