INTERNACIONAL
EM BREVE
fotos, videos, textos, relatos e experimentos estéticos
ARGENTINA 2007
ÁFRICA 2010
Relatório Pedagógico de Participação do Educador Brasileiro Tiago
Geraldo do Nascimento (Tiago Ortaet) como palestrante no I Encontro
Internacional de Educação Artístico da África promovido pela Universidade do
Porto (Portugal) em Setembro de 2010.
Ela cita um célebre texto de Monteiro Lobato titulado de “Paranóia ou mistificação” artigo sobre a exposição de Anita Malfatti (primeira mulher artista exposta)
“ Houve um período em que o governo começou a negar a cultura afro nas escolas, daí passaram a importar obras européias e asiáticas para dentro do ensino de arte; até que recentemente por força de lei, a cultura afro passou a ser obrigatória no currículo do ensino formal no Brasil.”
A Arte/Educadora Ana Mae Barbosa faz menção a artistas mulheres em sua explanação no I Encontro Internacional de Educação Artística promovido pela Universidade do Porto no Continente Africano.
Primeira escola de abstracionismo no Brasil foi feita por Yolanda Mohalyi.
Maria Martins (só passou a ter reconhecimento depois que descobriram que ela foi amante de Duchamp)
Renina Katz, na gravura as mulheres tiveram sucesso no Brasil, por ser barata, mas não é bem considerada como a pintura e o desenho, do mesmo modo Maria Bononi.
No Brasil há uma agência do governo chamada SEBRAE que começou a trabalhar com as artesãs. Ela diz que encontrou no Pará um grupo de artesãs que trabalhava com comunidades religiosas, GRUPO PIRACEMA, de inicio era apenas de design.
Eles dão um reforço no ego cultural da comunidade. Fazem uma análise diagnóstica do local. LABORATÓRIO MARAJÓ DE DESIGN DO SEBRAE.
O primeiro produto do grupo é o seu próprio logotipo.
Projeto corações solidários. O próprio nome e a cultura visual foi dado pelo grupo.
O projeto deu tão certo que chegou também na ilha Marajó, onde tem uma riqueza natural extraordinária...
O design vive do sistema capitalista, o artesão tem outros valores.
Apesar dos estudos e pesquisas de Paulo freire, a educação popular no Brasil ainda é uma utopia. Daí vem uma grande baixa estima da escola brasileira.
Escola existe, professor existe, mas o professor é educado para acreditar em métodos de fora. Lamentável saber que o próprio criador dos PCNs Brasileiros é um Espanhol, o teórico César Coll, sendo que na época Paulo freire ainda estava vivo.
IDENTIDADE VISUAL - É uma síntese gráfica de algumas referências fundamentais. Projeto marajó tem essas características.
ALOYSIO MAGALHAES sempre procurou associar o design com a arte popular.
MARIA AMÉLIA e DALTON COSTA com o projeto:
MUSEU DO BARCO – o barco desce e sobe o rio, para em cada cidade ribeirinha, faz worshops pra professores, para crianças. A experiência era pra ser de um mês, mas o projeto ganhou força entre as comunidades e conseguiu patrocínio para ser permanente.
Ana Mae critica os projetos do terceiro setor que se prima por oficinas apenas para terem números. Ela acredita que oferecer oficinas de curta duração para tirar jovens da ruas não é suficiente; é preciso ter continuidade.
Sobre as novas tecnologias na educação ela diz “Hoje em dia você tem que ter o computador como instrumento de sala de aula.”
Ana Mae sugere que o artesanato seja encarado na escola não como uma mostra, mas um aproveitamento das habilidades dos pais da comunidade. Todos da turma vão até a casa dessa mãe de um dos colegas para que ela ensine.
“A comunidade sabe o que é que é bom pra ela. É um absurdo querer adequar a classe popular ao modelo da elite.”
ÁFRICA 2010 EXPEDIÇÃO ORTAÉTICA
* Um amplo registro fotográfico das manifestações culturais e populares da Ilha de Santo Antão (Arquipélago de Cabo Verde - ÁFRICA) para estudos de territórios e suas representações em artes plásticas.
* Registro da cultura do povo de Cabo Verde.
* Gravações de matérias sobre a arte que se produzem nas ilhas que visitarei.
INFORMAÇÕES IMPORTANTES DO ARQUIPÉLAGO DE CABO VERDE
Descobertas as Ilhas de Cabo Verde em 1460
República de Cabo Verde, independência a 5 de Julho de 1975.
Capital - Praia, cidade mais populosa
Clima - Tropical seco - temperatura média 27ª
Línguas Oficiais - Português e Crioulo Caboverdiano
GOVERNO - república democrática unitária parlamentarista
Multipartidarismo desde 13 de janeiro de 1990
Presidente - Pedro Pires
Primeiro-Ministro - José Maria das Neves
www.governo.cv
População (estimativa de 2008) - 426.998
Densidade Populacional - 118 h/Km2
PIB (estimativa 2006)
Total US$ 3,905 bilhões (157º)
Per capita US$ 7.904 (90º)
Esperança de Vida (2008) - 71,33 anos
Mortalidade Infantil (2008) - 42,55
Alfabetização - 81,2%
Fuso Horário - UTC -1
internet - .cv
telefone - 00 238
O Encontro Internacional sobre Educação Artística realiza-se no Mindelo, em Cabo Verde, de 30 de Agosto a 4 de Setembro de 2010, a partir de um impulso nascido no Mestrado em Ensino de Artes Visuais no 3º. Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário – em curso na Universidade do Porto, através da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação e da Faculdade de Belas Artes – e em colaboração estreita com a M_EIA (MINDELO_Escola Internacional de Arte).
A moeda corrente em Cabo Verde é o 'escudo', sendo fácil realizar câmbio nos bancos da cidade e em casas de câmbio (a partir do euro, preferível, e do US Dollar). a taxa de câmbio do Euro é fixa e 1 euro = 110.265 escudos.
É possível usar cartões de crédito VISA, para levantamentos de 'escudos caboverdianos' nos bancos e em 'raras' máquinas.
O clima é tropical seco, rondando nesta época os 24 °C de temperatura média do ar, de dia e pouco altera na noite. em Agosto a temperatura pode rondar os 30 º e pode chover (OXALÁ!!)
Há grande oferta de alimentação na cidade, rondando uma refeição 'normal' o preço de 600$00/ 1000$00 escudos caboverdianos. Há sitios bem mais caros e outros mais baratos, é uma questão de gosto.
É agradável andar a pé pela cidade do MINDELO (pequena) e o ambiente é tranquilo.
Cerca de 70 000 habitantes
Pode-se visitar a ilha, sendo para o efeito aconselhável alugar um transporte.
A ilha de São Vicente tem uma superfície de 227 km². Mede 24 km de leste a oeste e 16 km de norte a sul.
Embora seja de origem vulcânica, a ilha é relativamente plana, especialmente a área central, a zona leste do Calhau e a zona norte da Baía das Gatas. O ponto mais alto da ilha é o Monte Verde com 774 m de altitude.
Apesar da forte erosão, são ainda bem visíveis algumas crateras de vulcões como é o caso do vulcão Viana, no leste da ilha, e a própria baía do Porto Grande.
As praias de areia branca da Baía das Gatas, Calhau e São Pedro são muito frequentadas.
Há duas estações: de Novembro a Julho decorre a estação seca e é quando sopram os ventos alísios; de Agosto a Outubro é a "estação das chuvas", embora a precipitação seja na realidade baixa.
Atelier Mar - organização não-governamental
O Atelier Mar é uma organização autónoma criada em 1979 em S.Vicente, Cabo Verde, objectivando nessa altura a revalorização da cerâmica e a formação profissional que estimulasse a auto-realização de jovens e ainda a promoção da cultura caboverdeana através de diversas iniciativas de animação cultural.
Em 1987 foi reconhecido como organização não governamental (ONG) sem fins lucrativos, e alargou a sua área de actividades, para apoiar o desenvolvimento comunitário e continuar a formação noutras tecnologias como: serigrafia, carpintaria, audiovisuais, design gráfico e de equipamento, design de habitação e fabricação de materiais de construção com tecnologias adaptadas.
No seu Centro de Formação na ilha de S. Vicente tem formado, ao longo de 25 anos de actividade, dezenas de artesãos oriundos de várias ilhas do país, nas mais variadas tecnologias.
Para além dos projectos que realiza com iniciativa própria o Atelier Mar estabelece parcerias com outras organizações nacionais e internacionais que actuam com os mesmos objectivos.
Morada — Matiota (Caixa Postal 190)
M_EIA - Instituto Universitário de Arte, Tecnologia e Cultura
Em 2004 foi criada a M_EIA, anunciada como um projecto empenhado na procura de respostas às necessidades reais do desenvolvimento de Cabo Verde, entendido na sua dimensão cultural e no contemporâneo. O tempo de vida decorrido comprova já o valor social da M_EIA, no contexto concreto da cidade do Mindelo, para a presença no espaço da educação artística internacional de uma escola caboverdiana.
Nas escolas de Cabo Verde são hoje professores os graduados pelo Curso de Formação de Professores de Educação Visual, primeiro curso realizado, correspondendo ao grau de bacharel. Hoje, estudantes inscritos nos cursos de licenciatura preparam-se para responder e desempenhar responsabilidades profissionais no campo do Design — Design de Comunicação e Design de Equipamento —, das Artes Visuais e do Ensino das Artes Visuais, contribuindo assim para um melhor futuro.
Com a publicação de um 'espaço público na Internet', a M_EIA não só divulga um produto de web design realizado pelo seu 'LABORATÓRIO DE ARTES DIGITAIS', como inicia um processo aberto de divulgação da sua vida.
Morada — Edificio do Liceu Velho
Ilha de S. Vicente
São Vicente é uma pequena ilha vulcânica com apenas 227 km2 de superfície. O seu comprimento máximo é de 16.5 km, no sentido Norte/Sul e a largura máxima é de 25 km, no sentido Este/Oeste. Está situada no grupo de ilhas do Barlavento, entre Santo Antão, a Ocidente, e Santa Luzia, a Oriente.
A escassez de chuva e a falta de água no subsolo transformaram a ilha num cenário onde a vegetação rareia. A sua topografia – não tão acidentada como em outras ilhas do arquipélago – é surpreendida, subitamente, pela presença Do Monte Verde, que se eleva a 774 m de altura, na parte oriental da ilha. Fizeram-se e continuam a fazer-se inúmeras tentativas de reflorestação, mas até agora não produziram resultados satisfatórios.
O recorte irregular da orla marítima, formando baías com praias de água límpida, por um lado, e a existência, no Mindelo, de um porto simultaneamente abrigado e de águas profundas, por outro lado, foram decisivos para o seu desenvolvimento assente sobretudo no comércio.
A Ilha de Santo Antão
Com uma superfície de 779 Km2, Santo Antão é a segunda maior ilha do arquipélago de Cabo Verde, logo a seguir a Santiago. Está situada no extremo ocidental do grupo de ilhas que formam o Barlavento cabo-verdiano e dista apenas uma hora de viagem de barco de São Vicente. Com 43 km de comprimento por 24 km de largura, Santo Antão é rasgada por uma cordilheira montanhosa orientada de nordeste para sudoeste, culminando num pico vulcânico chamado Topo da Coroa, com 1.979 metros de altitude, a segunda montanha mais alta do arquipélago, precedida apenas pelo Fogo.
A ilha apresenta contrastes paisagísticos muito marcantes oferecendo, a norte, belíssimas paisagens verdejantes de pinheiros e cedros, em contraste com a desértica aridez do sul da ilha. A beleza imponente dos vales, descendo as ravinas montanhosas em direcção ao mar – pontuados aqui e além por pequenas povoações alcantiladas nos desfiladeiros –, proporcionam panorâmicas de grande impacto e beleza.
OBRIGADO PELA OPORTUNIDADE
CARTAS AOS ESTUDANTES DO GLEBA - DIRETO DA ÁFRICA
FIQUEI MUITO ORGULHOSO POR VOCÊS E FELIZ POR TER CONSEGUIDO (de forma resumida) EXPOR NOSSAS AVENTURAS E TODA MINHA SATISFAÇÃO EM ESTAR SEMPRE JUNTO DE VOCÊS, AFINAL APRENDEMOS JUNTOS NÃO É???
POSSO DIZER TRANQUILO, SEM DEMAGOGIA, AMO DEMAIS O QUE FAÇO, POR ISSO AMO TANTO CADA UM DE VOCÊS!!!
MAS A EXPEDIÇÃO AINDA NÃO ACABOU. AGORA A TARDE TEREMOS OS DEBATES SOBRE O QUE EU EXPUS EM MINHA PALESTRA, BEM COMO O QUE A OUTRA COLEGA EXPÔS NUM OUTRO GRUPO DE ESTUDOS SOBRE ARTE, HOJE A NOITE CONHECEREI UMA ARTISTA TECELÃ DAQUI DA REGIÃO.
ONTEM ASSISTIMOS UM BELÍSSIMO ESPETÁCULO TEATRAL E AMANHÃ EMBARCAREMOS PARA SANTO ANTÃO PARA CONHECER UM PROJETO DE ARTE.
ESTOU RECOLHENDO PEDRAS DAS FORMAÇÕES VULCÂNICAS DAQUI PARA MONTARMOS UMA OBRA CONTEMPORÂNEA PARA NOSSA BIENAL.
ABRAÇOS SAUDOSOS!!!
HUNGRIA 2011
FRANÇA 2011
PORTUGAL 2012
CHILE 2013
fotos, videos, textos, relatos e experimentos estéticos
ARGENTINA 2007
ÁFRICA 2010
O que podemos definir como um relato pedagógico de uma expedição
cultural?
Reflito essa condição como um conjunto de elementos que cercam os dias de
vivências e não simplesmente o debate de teorias tamanhamente comuns em
ocasiões como esta.
Entendo a Educação como um processo de construção rizomático onde as
relações se articulam em teias e os saberes se transformam a partir da
experiência. É assim minha concepção do ensino de arte aos meus alunos e assim
também conduzo minha formação permanente na missão de educar.
Meus oito anos de dedicação a formação docente até aqui me possibilitou
rever meu trabalho por diversas vezes e, sobretudo reivindicar do sistema
educacional oportunidades de fazê-lo.
Não são apenas meus 27 anos de vida que me permitem ser um descobridor da juventude docente a cada
dia, mas a minha paixão pela arte e pelo seu poder de educar que me creditam
força para descobrir e redescobrir o afeto , o vínculo e o respeito pelos
estudantes.
Sempre me dediquei em ser um pesquisador de mim mesmo e esse desejo não
se encerra, não se finda, não se pode ser finito, somente se renova.
O máximo nas possibilidades de relações culturais entre povos, expressões
humanas e manifestações de artísticas das mais diversas é sempre pouco, pois
sempre haverá novas e infinitas possibilidades, rogo por uma arte sem
fronteiras.
Foi tendo esses motes como chaves essenciais do meu trabalho que busquei
apresentar minha prática pedagógica na palestra que proferi no Encontro
Internacional de Educação Artística que tive a honra de participar nas ilhas de
São Tiago, São Vicente e Santo Antão, ilhas que compõem o arquipélago de Cabo
Verde, região norte da África.
Desenvolvi na internet um “DIÁRIO DE BORDO” onde os alunos, comunidade,
colegas professores e todo e qualquer internauta puderam acompanhar essa
expedição cultural, detalhe em detalhe, em fotos, vídeos e muitos textos que
tentaram traduzir as significativas experiências vividas.
Copio alguns desses meus relatos de viagens:
ESCOLA PUBLICA BRASILEIRA + ARTE COMO PONTO DE REFLEXÃO HUMANA +
ESTUDANTES ENVOLVIDOS E MOTIVADOS + AFETO-DISCENCIA-DOCENCIA + GESTÃO ESCOLAR
HUMANISTA + INTERCÂMBIO DE OBRAS DOS ESTUDANTES + VIVÊNCIA ACADÊMICA E CULTURAL
DO EDUCADOR + ÁFRICA = ARTE SEM FRONTEIRAS.
Numa ocasião como esta, inevitavelmente não se apreende apenas conhecimentos da área em que se busca, como no meu caso, em ARTES.
Conhecer outras culturas é sempre enriquecedor.
É valioso compartilhar da nossa realidade na escola com artistas e professores de várias partes do mundo.
Com certeza verei muitas realidades onde o ensino de arte é mais avançado e evoluído que em nosso país, seja no sentido de infra-estrutura, seja na formação de professores com olhares contemporâneos para a educação, ou até mais investimento governamental com políticas publicas voltadas para essa questão. Mas do mesmo modo poderei ver também realidades de outros países no CONGRESSO que sejam mais atrasados que nossa realidade educacional em artes no BRASIL.
O mais importante é aproveitar esses relatos e relacionar com novos conhecimentos.
Ao se tratar de educação, arte e cultura, uma série de outras questões filosóficas, éticas, sociológicas, antropológicas, históricas, econômicas e geográficas estarão interligadas diretamente.
Minha imensa vontade em registrar tudo que puder dessa experiência é sem dúvida para que essa vivência não se restrinja somente a mim, mas que de alguma maneira todos os alunos da escola, interessados, bem como meus colegas professores, possam utilizar essas referências em sala de aula em algum momento oportuno.”
Numa ocasião como esta, inevitavelmente não se apreende apenas conhecimentos da área em que se busca, como no meu caso, em ARTES.
Conhecer outras culturas é sempre enriquecedor.
É valioso compartilhar da nossa realidade na escola com artistas e professores de várias partes do mundo.
Com certeza verei muitas realidades onde o ensino de arte é mais avançado e evoluído que em nosso país, seja no sentido de infra-estrutura, seja na formação de professores com olhares contemporâneos para a educação, ou até mais investimento governamental com políticas publicas voltadas para essa questão. Mas do mesmo modo poderei ver também realidades de outros países no CONGRESSO que sejam mais atrasados que nossa realidade educacional em artes no BRASIL.
O mais importante é aproveitar esses relatos e relacionar com novos conhecimentos.
Ao se tratar de educação, arte e cultura, uma série de outras questões filosóficas, éticas, sociológicas, antropológicas, históricas, econômicas e geográficas estarão interligadas diretamente.
Minha imensa vontade em registrar tudo que puder dessa experiência é sem dúvida para que essa vivência não se restrinja somente a mim, mas que de alguma maneira todos os alunos da escola, interessados, bem como meus colegas professores, possam utilizar essas referências em sala de aula em algum momento oportuno.”
Esse breve texto de introdução
titulado de “multiculturalismo” foi postado ainda no Brasil, no aeroporto,
momentos antes do embarque.
O blog que fundei a 2 anos e já
foi tema de estudos acadêmicos, documentário sobre leitura e novas tecnologias
na educação pelo Centro de Referência em Educação Mário Covas e matérias na
imprensa de São Paulo; despertou bastante o interesse em professores
Cabo-verdianos que lá me receberam cm tamanha gentileza.
O site cultural foi
constantemente atualizado para que os alunos pudessem acessá-lo e me
acompanharem o tempo todo, mesmo que virtualmente; até por que estava ali,
justamente para falar da experiência de compartilhar com eles os meus dias e
meus ensinamentos que ao mesmo tempo são aprendizagens.
Logo no primeiro dia de encontro
pudemos ouvir a fala da Professora Doutora Ana Mae Barbosa aposentada da
Faculdade de Educação e da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São
Paulo – ECA-USP, a maior referência em Arte/Educação do Brasil e uma das
maiores do mundo.
RESUMO
DA PALESTRA PROFERIDA PELA PROFESSORA HONORÁRIA DA UNIVERSIDADE DE SÃO
PAULO - ESCOLA DE COMUNICAÇÃO E ARTES - USP BRASIL; ANA MAE BARBOSA
Ana Mae foi aluna de Paulo freire, ela comenta da importância de
discutir a arte/educação principalmente nos paises de língua portuguesa.
Ela cita um célebre texto de Monteiro Lobato titulado de “Paranóia ou mistificação” artigo sobre a exposição de Anita Malfatti (primeira mulher artista exposta)
“ Houve um período em que o governo começou a negar a cultura afro nas escolas, daí passaram a importar obras européias e asiáticas para dentro do ensino de arte; até que recentemente por força de lei, a cultura afro passou a ser obrigatória no currículo do ensino formal no Brasil.”
A Arte/Educadora Ana Mae Barbosa faz menção a artistas mulheres em sua explanação no I Encontro Internacional de Educação Artística promovido pela Universidade do Porto no Continente Africano.
Primeira escola de abstracionismo no Brasil foi feita por Yolanda Mohalyi.
Maria Martins (só passou a ter reconhecimento depois que descobriram que ela foi amante de Duchamp)
Renina Katz, na gravura as mulheres tiveram sucesso no Brasil, por ser barata, mas não é bem considerada como a pintura e o desenho, do mesmo modo Maria Bononi.
No Brasil há uma agência do governo chamada SEBRAE que começou a trabalhar com as artesãs. Ela diz que encontrou no Pará um grupo de artesãs que trabalhava com comunidades religiosas, GRUPO PIRACEMA, de inicio era apenas de design.
Eles dão um reforço no ego cultural da comunidade. Fazem uma análise diagnóstica do local. LABORATÓRIO MARAJÓ DE DESIGN DO SEBRAE.
O primeiro produto do grupo é o seu próprio logotipo.
Projeto corações solidários. O próprio nome e a cultura visual foi dado pelo grupo.
O projeto deu tão certo que chegou também na ilha Marajó, onde tem uma riqueza natural extraordinária...
O design vive do sistema capitalista, o artesão tem outros valores.
Apesar dos estudos e pesquisas de Paulo freire, a educação popular no Brasil ainda é uma utopia. Daí vem uma grande baixa estima da escola brasileira.
Escola existe, professor existe, mas o professor é educado para acreditar em métodos de fora. Lamentável saber que o próprio criador dos PCNs Brasileiros é um Espanhol, o teórico César Coll, sendo que na época Paulo freire ainda estava vivo.
IDENTIDADE VISUAL - É uma síntese gráfica de algumas referências fundamentais. Projeto marajó tem essas características.
ALOYSIO MAGALHAES sempre procurou associar o design com a arte popular.
MARIA AMÉLIA e DALTON COSTA com o projeto:
MUSEU DO BARCO – o barco desce e sobe o rio, para em cada cidade ribeirinha, faz worshops pra professores, para crianças. A experiência era pra ser de um mês, mas o projeto ganhou força entre as comunidades e conseguiu patrocínio para ser permanente.
Ana Mae critica os projetos do terceiro setor que se prima por oficinas apenas para terem números. Ela acredita que oferecer oficinas de curta duração para tirar jovens da ruas não é suficiente; é preciso ter continuidade.
Sobre as novas tecnologias na educação ela diz “Hoje em dia você tem que ter o computador como instrumento de sala de aula.”
Ana Mae sugere que o artesanato seja encarado na escola não como uma mostra, mas um aproveitamento das habilidades dos pais da comunidade. Todos da turma vão até a casa dessa mãe de um dos colegas para que ela ensine.
“A comunidade sabe o que é que é bom pra ela. É um absurdo querer adequar a classe popular ao modelo da elite.”
Dentro da programação do evento
havia a feliz e oportuna integração entre as nações lá representadas através de
eventos de arte e cultura. Estivemos logo no primeiro dia num lançamento de um
livro com temática social. O escritor Evel Rocha lançou o livro “MARGINAIS” num
interessante evento solene.
Logo nos dias seguintes tivemos
outras atrações e novas palestras.
ARTHUR ESCOBAR SOCIÓLOGO COLOMBIANO QUE DIZ que a arte revela
provocação e tomada de posição. Sou daqueles que quando falo tenho por base
Sâmara Maciel, aprendi como sociólogo, teoria da realidade. Mas também outro
pressuposto e aspecto teórico é o paradigma libertário.
Todo processo econômico, histórico tem a ver com a
libertação. Toda a filosofia da educação deve ser local. O estudante da África
hoje é um cidadão que pensa e age nos quadros de uma vivencia no qual para
estar no global, ser africano capaz de estar ligado ao mundo.
No meu país a cultura é considerada brincadeira, para
resumir; o ministro da cultura eu diria que é o chefe das brincadeiras. Na
minha idade a brincadeira é séria, não posso permitir que a cultura de meu povo
seja considerada mera recreação. Moçambique tem 100 mil estudantes universitários,
como é que podemos dizer no pais em que os pais não deixam que ninguém toquem
viola, por que acham que assim serão bandidos.
Outro aspecto será que as pessoas se formam em arte e
cultura só para terem um diploma?
Para o isarc temos a missão de formar uma pessoa
transdiciplinar, transubjetiva, mostrar a pertinência das artes e da cultura.
Para fazermos tudo isso, temos que enfrentar problemas básicos, uma série de questões que
não dependem de nós, do que dependem de nós são as relações que buscamos ter...
O evento ARTE e DESENVOLVIMENTO que vai acontecer em Moçambique
tem como mote a arte como um aspecto de libertação, o processo libertário na
nossa contemporaneidade.
ESTE ENCONTRO NO MEIA PODE SER UM PONTO DE PARTIDA PARA UMA
SÉRIE DE QUESTÕES.
Os problemas são muitos em nosso país, mas vou me ater no
currículo das faculdades de arte de meu país. Temos um curso de gestão e
mediação cultural e faculdade de animação. Cultura não como um produto de
consumo, mas como uma área de investigação. Achamos que apesar da
4 parametros da formação em licenciatura ARTES generalistas:
sensibilização coletiva em imersão profissional são
experiências que proporcionamos aos nossos alunos, convidamos profissionais de
destaque nas artes para contar suas experiências de vida.
Os acessos aos recursos de informação com o domínio das
novas tecnologias, bem como textos teóricos em formatos de peças teatrais
favorecem a formação de nossos professores.
Fala de Leão diretor do MEIA:
Introdução do meia, nasceu em 1969 o primeiro ação de cabo
verde que não foi enquadrada no sistema. Ao longo dos anos fomos formando
artesãos, desenvolvendo projetos de ação cultural que nos levou a refletir da
necessidade de criar uma instituição de ensino formal, daí oferecemos esse
projeto ao governo de cabo verde. Como diz Baltazar Lopes, entramos no meia sem
saber ler e escrever, num ambiente político favorável para a área educativa,
memso sem ter domónio de criar uma instituição com essas características.
Reola significa aqui em cabo verde a criação de uma
confusão.
Estamos aqui a construir um projecto de educação superior,
mas é um processo, um laboratório. Formamos indivíduos que intervenham na
sociedade. Herdamos uma situação cultural muito delicada, na tradução oral do
caboverdiano, ser artista é qualquer pessoa que faça qualquer coisa bem feita,
um ladrão que rouba bem era chamado de artista. Isso vem de uma certa elite
política que confunde o conceito do artista com o conceito do artesão. Ao nível
popular ser artista é quando o povo reconhece num individuo essa patente de ser
artista e não o próprio, hoje em dia no comtemporaneo o artitstra que diz ser.
Conseguimos fazer uma oferta de cursos interessante. Eles
tem uma formatação inspirado numa característica de arte e cultura; por
exemplo: temos 2 projetos com parceria com Senegal e mahly: arquitetura e
design urbano. Para nós a preocupação principal é que tenhamos insvestigações
aplicadas com sede em Santo Antão.
Produção de cultura como produção de sentidos. Aqui a
cultura é sempre o produto final, o processo não é trabalhado. Aqui não há uma
escola formal de musica, existem iniciativas de estudos informais de artistas
de musica que ensinam outras pessoas.
2 grandes estilos de musicas de cabo verde são a morna e a
curandeira.
Em Moçambique para entrar na escola de arte é preciso
entregar um portifólio e passar pela entrevista. Já no meia (cabo verde) não
precisava de seleção, mas todos são rientados
j. Paiva diz:
Esta discussão permiti alargar o que nós conhecemos do
ensino artístico em lugares distintos. Os problemas de cabo verde e os problemas
de Moçambique tem naturezas distintas: o isarc foi uma iniciatova do governo de
avançar com instituições de arte e cultura e nomeação do governo para u
produtor, diretor geral e 2 diretores de faculdade para dar impulsos
governamentais. É preciso criar um pólo poara que se largue para todas as
províncias de moçambique.
O isarc tem um grande problema que é não ter uma equipe de
decisão, tudo é decidido pelos designados pelo governo.
Diz Leão:
Arte invisível é uma tese: ao longo dos anos eu fui
confundido com aquilo que eu não creio, tenho uma formação clássica, sou
conhecido como ceramista, mas nunca me afirmei com uma obra prática, eu formei
gente e isso me bastou enquanto educador, nunca tive essa necessidade de me
afirmar enquanto artista.
Tive muita dificuldade em explicar o que eu faço, essas
dificuldades se sublinhavam quando vinham pesquisadores de fora e queriam me
incluir em exposições. Recusei-me a ser rotulado como artista plástico (em um
site) caboverdiano.
Eu não sei o que é minha obra equivalente a obra de meus
colegas. Comecei a teorizar o que eu fazia e foi ai que nasceiu essa idéia de
arte invisível.
Se há uma obra que possa ser avaliada
Eu não sou artista plástico, sou cineasta. Eu aceito que
apareça meu nome como cineasta. Mas meu trabalho social, educador não foge das
minhas formações de artista. Minha obra sou eu, eu sou esta obra.
Idéia
Tenho tentado maturar esse conceito. Apareceu uma idéia
interessante na feira de arte de Madrid, fiquei entusiasmado e fui atrás pra
saber do que se tratava, mas fiquei tranqüilo por ser absolutamente diferente
do que eu pensava sobre essa idéia. Nessa feira eles reuniram artistas que não
eram vistos na Espanha e daí o motivo do nome: arte invisível , invisível para
o mercado.
“QUANDO CRESCER EU QUERO SER UM BRINCADOR” frase de
referencia de uma das integrantes da mesa.
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ENCONTRO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO ARTÍSTICA
Ilha de São Vicente - Mindelo – Ilha de Santo Antão - Cabo
Verde – África 2010
RESUMOS DAS PALESTRAS DO TERCEIRO DIA
Por Tiago Ortaet
Arte/Educador Brasileiro
O estado da Arte/Educação do Brasil
Fábio Costa (Pós Dr. da Universidade Regional do Cariri – CE
– BRA)
Em conversas com o professor Fábio desde a vinda para Cabo
Verde, ainda no aeroporto, pude mergulhar em suas teorias, para mapear, mesmo
que de forma superficial, suas concepções de arte através de seus muitos anos de formação e pesquisas.
O professor iniciou sua fala, absolutamente didática e
tátil, pois foi capaz de nos situar no contexto sócio-cultural do interior do
estado do Ceará, para somente após essa compreensão pudéssemos relacionar as
três pesquisas acadêmicas apresentadas.
Segundo Fábio “Essa região do interior do CEARÁ abriga uma
grande concentração de artesãos. Somos constituídos por 34 cidades.
Nessa região nunca antes houve a oportunidade de ter
recursos e aparelhamentos culturais dos quais usufruímos hoje.
Temos escolas municipal, estadual e federal. Atendemos quase
2 milhões de estudantes dessas redes.
Concebemos arte/educação como campo epistemológico, na
escola chamamos a área de ARTES no plural por atendermos as quatro formações
principais, (Teatro, Música, Dança e Artes Visuais) portanto deveríamos ter
quatro diferentes professores de artes em todas as escolas de educação formal,
teatro, musica, dança, plásticas; porém poucos municípios contemplam essa
necessidade.
Mas se não há formação para essas linguagens, quem ensina
arte?
Pensando na estrutura de universidade brasileira:
Mapeamos três cidades: Barbalho, Crato e Juazeiro do Norte,
num total de 32 escolas, quase 400 professores não habilitados em arte, mas que
ensinam arte.
É preciso pensar a partir de cada contexto cultural da
cidade e não há como generalizar a situação do ensino de artes no Brasil, devido
sua grandeza e diferença. Falamos aqui de Brasis e não de um único modelo, um
Brasil semelhante de Norte a Sul; há diferenças absolutas.
Muito se fala do professor de artes, mas alguém já ouviu
esse professor?
Começamos nossa pesquisa partindo de Paulo Freire, sempre
estimulamos bastante o que ele chamou de temas geradores, ao invés de se chegar
com uma pergunta para um entrevistado, chegamos com um tema; por isso o sujeito
é quem fala sobre o que ele pensa da condição dele.
Dentro dessa narratividade vamos trazendo outros temas que
nos interessam, nessa fala o sujeito se estende e se envereda por muitos
caminhos. Nós pesquisadores absorvemos tudo.
Na metodologia cartesiana, na pesquisa do método científico
se controla a fala do outro, nesse caso não, deixamos fluir o que ele tem a
dizer; isso leva horas, por isso não poderíamos falar com tantos docentes.
Fizemos uma mostragem da cidade de Barbalha; segundo Piter
Maclaren é preciso da consciência no mundo, a partir da presença do professor
na escola, como também pensava Paulo Freire.
Entrevistamos os professores na própria escola que é seu
ambiente de trabalho.
A terceira pesquisa se soma com as outras duas, pois em 2006
tivemos o primeiro centro cultural da cidade de Juazeiro do Norte. Foi a partir
desse governo que tivemos quebras de vários paradigmas.
O banco do nordeste que pertence ao governo federal,
instituição se preocupa com problemas da região nordeste, ou seja, em seas nove
estados; passou a investir em centros culturais.
No Brasil estamos acabando com essa idéia de que a capital
coloniza o interior e no interior não tem nada.
A partir da Conferência Nacional de Cultura, fomos movidos a
pensar nacionalmente um projeto de cultura para o país, tivemos também
conferência dos negros do Brasil.
Nestor Garcia Canclini, introduz o conceito de centro
cultural para o plano nacional de cultura do pais, que esse espaço seja mais
amplo e mais próximo das manifestações Brasileiras. Estamos num fenômeno de
hibridização, como os conhecimentos se fundem e se formam outros saberes.
Fui curador de uma exposição onde o tema gerador eram
telhados. Os telhados das casas brasileiras no século passado eram modelados
nas cochas dos escravos. Essa artista parte desse tipo de telha para questionar
o abrigo e o desabrigo, ela problematiza isso. Levamos esse conceito para
CARIRI onde tem uma produção enorme dessas telhas, daí as pessoas perguntavam:
isso é arte? Mas a artista estava querendo a metáfora do objeto e não
simplesmente a estética do objeto.
Nossa pesquisa pergunta: Que impacto esse centro cultural
tem provocado no artista local? Até que ponto o usuário que freqüente esse
ambiente se resignifica.
Joana pinto, artista Caboverdiana, tem seu ateliê.
Na pesquisa descobrimos que as pessoas prestam atenção em
espécies como o chão com seus ladrilhos e o elevador e não nas obras lá
expostas. Conseqüentemente pensei no Livro de Pierry Bordieaux “O amor pela
arte” na década de 70 faz uma grande pesquisa na França sobre os museus e faz
uma exaustiva pesquisa quantitativa diferenciando as pessoas que freqüentam os
museus e detecta que os freqüentadores são pessoas que tiveram acesso ao
conhecimento.
Tiago Ortaet: Você se
referiu a talento, mas essa questão do dom não pode tolir ou inibir um jovem
que não se sinta com esse dom, interferir a capidade de todo e qualquer
individuo de experimentar a arte na escola? Arte se ensina e se aprende.
Fábio Costa: Quando falamos de talento e a única forma de sermos
competentes era que desse aos olhos de quem via, não produzindo conhencimento,
mas fazendo um evento agradável para a
escola.
O professor de arte não pode
acreditar que está ali para julgar quem tem ou não talento, ele está a provocar
essas habilidades.
T.O.: Você acredita que as
novas iniciativas dos museus de popularizar seus acervos através de planos de
incentivos aos setores educativos tem mudado a concepção do que é um museu de
arte? Bordieuax pesquisa ethos e habitus, sendo assim o habito pode fazer uma
nova consciência para a ocupação popular de todos esses espaços.
F.C.: Alguns anos todos os museus do mundo foram questionados para que
deixassem de serem depósitos para se converterem em instituições educativas,
desde as crianças até pessoas de mais idade, para se apropriarem de narrativas.
Entendo que a arte é uma narrativa,
da interpretação que o artistta faz de seu tempo de seu lugar.
Antigamente os museus detinham o
poder absoluto para uma única leitura.
Os museus europeus temos uma
exposição permanente e também as chamadas temporárias, vi uma experiência no
museu de belas artes de Sevilha e em
Madrid e também na documenta de kassel a incorporação de artistas
contemporâneos paralelos aos clássicos, ou seja, os dois estilos e períodos no
mesmo espaço.
Não tinha publico nos museus, pois o
distanciamento ainda é muito grande.
Só a imponência do local já espanta
o popular de um espaço tipicamente de elite (Ana mae também comentou ontem a
mesma coisa).
O museu não se percebeu essa falta
de publico, foi o publico quem provocou essa reflexão com sua ausência.
Compete ao arte/educador refletir as
ações educativas e não o curador; porém toda equipe deve se envolver.
A arte não fala por si mesma, ela
provoca você a falar com ela.
O teórico brasileiro João Francisco
de Souza se tornou um investigador que procurava atualizar as visões de Paulo
freire para a contemporaneidade.
É preciso que os sujeitos tenham a
oportunidade de se conhecerem...
Nós temos no nosso país modelos
colonizadores. Os museus estão passando por suas resignificações.
Adriana Camilo e Paulo (Professores da Universidade Federal
de Goiás)
Sobre a inserção como ele é trabalhado em sala de aula e
como pode ser trabalhado gerando conhecimentos; temos uma prática de trabalhar
o filme na escola com conceitos errôneos. Temos em Goiânia o Clube do Professor
que auxilia o professor em questões didáticas.
Festival internacional de cinema e vídeo ambiental – FICA na
cidade de Goiás.
Crianças da faixa etária de 8 a 10 anos foram atendidas
nessas oficinas de animação e vídeo,
Vídeo no youtube “A lenda da árvore sagrada” Adicionar
Tenho uma experiência de documentar através do audiovisual
os processos de criações dos meus estudantes ao longo de todo ano letivo, a
esse vídeo editado damos o nome de RAIZES,
Vocês acreditam que essa projeção da ação criativa dos jovens mobilizam
a novos conhecimentos?
j
Esse processo pode leva-los a uma escolha mais critica do
que tem em relação aos produtos televisivos, diz Adriana.
DEBATES DA TARDE:
Há muitos brasis, nas comunicações pudemos ver mais alguns,
insidem nas realidades do ensino de artes no Brasil.
CONFERENCISTA FERNANDO
Arte contemporânea ao contrario da arte moderna permitiu-se
olhar para a trás para perceber que de algum modo houve erros ou fracassos que
determinaram o fim das vanguardas e também se manifestam em outros níveis com
essa idéia de que tudo pode ser possível para se produzir arte.
ANTI FORMALISTA
Dentro da lógica contemporânea o suporte é que se quiser que
seja.
A pós modernidade introduziu uma lógica anti formalista. A
idéia de médium é desvalorizada: especificidade diferencial.
Artista Marcel broodthaers é poeta, é importante estar na
discussão, por que utiliza uma nova idéia de suporte, ele constrói ficções,
Hélio Oiticcica foi citado pelo Fernando como uma grande
referência da arte vanguardista.
Artista Inglês John Bock.
Olhar para trás
A crença vanguardista de recusa do passado deixa de fazer
sentido
Grupo material dos estados unidos
Guerrila girls questionam hábitos e clichês da sociedade
americana.
Um âmbito politizado
FRANCIS ALYS – artista imagens fortes em termos políticos.
Insight para arte gleba, ver
Os artistas chamados newmedia arte, do ponto de vista da
arte contemporânea é um retrocesso, pois só há o sentido de game, de lúdico e
quando se há o lúdico a ultima coisa que queremos fazer é refletir sob meu
ponto de vista.
POS MEDIAL
A idéia de pureza formal é substituída pela de
multiplicidade.
Todas as hipóteses são passíveis e possíveis de serem
trabalhadas.
Como diz um radialista oprtugues: tem certas obras que são para
se “ouver”.
A escola? Medos:
É demasiado recente (50 anos de arte contemporânea... da
década de 60 até hoje)
É demasiado complexa ( com a visão desfocada pelo formalismo
mais dificil fica: dever-se-à adaptar à realidade. Existe um desajuste de abordagem)
É demasiado longínqua ( em Portugal o caso do museu de
serralves é paradigmático quanto a este ponto de desconfiança)
UM FILME PASSADO EM PARTES DIFERENTES EM 4 PAREDES
DIFERENTES, OU SEJA, SE NÃO MUDAR O PONTO DE VISTA NÃO SE PODERÁ VER O TODO.
INSIGHT ORTAET ARTE GLEBA
8888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888
PALESTRAS QUARTO DIA
Exposição de Nuna Tormenta
Na formação que as pessoas tem não é só para explicar como é
o projeto, mas sim de vivenciar o que pretendemos com música e drama nas
escolas.
As aulas de música e educação dramática acontecem em aulas
de 90 minutos por semana nas escola publicas do governo regional de Madeira,
cerca de 107 escolas, incluindo algumas particulares que também estão incluídas
no projeto. Há uma carga horária extra-curricular que o aluno escolhe qual
modalidade quer estudar, musica ou teatro.
O projeto existe há 4 anos, porém a arte não é considerada
como currículo que esteja na grade do ensino.
Queremos saber o que as crianças liam dessa intervenção. Mas
o governo acredita que se não houver o retorno publico pode cortar os recursos,
por isso é preciso que se apresentem constantemente, principalmente nos Natais
os estudantes atuando em musica e dança.
Nosso ano escolar começa em setembro, as apresentações são
em as linguagens são integradas
Embora os alunos fiquem 4 anos estudando, o projeto tem a
deficiência de não refletir o que se faz, não conceituar conhecimentos, as
crianças gravam as falas e se auto-dublam no palco, o que eles consideram jogos
teatrais são básicas dinâmicas de socialização. Existe um manual que os
professores seguem a risca.
“Isso é um atraso pedagógico” Tiago ortaet.
Mas se os professores escolhem quem são os melhores em
teatro ou musica para participarem dos ensaios e apresentações, isso não torna
o projeto excludente?
A apostila desenvolvida na ilha da madeira é algo diferente
da flexibilidade dos cadernos do aluno de são Paulo; tudo é formatado e não há
espaço para o diálogo, o professor pode falar mas falará sozinho, ele não será
,ouvido, ainda que queira adaptar a apostila a realidade de seus alunos. A
informação só vem de cima pra baixo.
Nem as universidades nem os governos promovem formação para
que os professores mudem essa historia.
CONFERENCIA DE ELVIRA
SERRALVES
Projectos com escolas
Uma expressão plástica visual constituía uma forma de
comunicação. Hoje a visualidade é importante termos essa presença da expressão
visual da educação e do ensino.
Posto isto, eu destaquei,
Não concordo com a visão de que os museus buscam apenas
números, eu também gostaria que o museu e a arte contemporânea chegasse a toda
gente. Posso dizer que nós começamos a atingir poucas escolas e tínhamos
professores que diziam que não entravam ewm nosso museu de serralves por que
era muito elitista.
O setor educativo criamos um projeto que chega a todas as
escolas e não apenas a algumas, então nossas escolas tem uma área em vosso
currículo que chama PROJETO, tenho uma paixão pelo projeto, pois quem não tem
está prestes a morrer, o professor que desenvolve projetos influencia o
estudante a também ter projeto de vida, sonhos, metas e objetivos.
Muitos museus não aceitam obras de jovens ao lado de grandes
obras de artistas renomados, é assim em todo mundo, mas nós não, expomos
trabalhos de estudantes com de artistas lado a lado, uma sala ao lado da outra.
Serralves lançam todos anos um tema, existe a 9 anos.
A arte contemporânea nos faz pensar, portanto é uma arte
política. Não está mais em jogo se é bonito ou feio, mas se afeta ou não afeta.
Tem integrar, dar dimensões para que flua a capacidade
criadora da criança e do adolescentes.
O projeto “Jardins Portáteis” tinham jardins sem vida, de
muita cor, mas artificiais, propusemos que as escolas que não tivessem jardim,
criassem seus próprios jardns. Fizemos seminários para os professores.
Os rapazes e as raparigas se juntavam para produzir,
estudando as texturas, as possibilidades.
CONFERENCISTAS DA TARDE:
“Precisamos esquecer das mazelas do mundo, das chagas sociais,
para lembrarmos quem podemos ser, eu já sei que posso ser quem eu quiser, ir
onde quiser e atravessar o atlântico para falar de arte” Tiago ortaet
os programas estão ultrapassados, vivemos uma época obcecada
pelos programas, é preciso fazer uma maldição.
Narrativa de salvação – será que nosso lugar é sempre no
escuro?
Primeiro desencontro
Antes ainda de tudo acontecer no consciente e no
inconscientemente,
ÁFRICA 2010 EXPEDIÇÃO ORTAÉTICA
O projeto BLOG CONTINENTAL CULTURAL - BCC,
esteve no Continente Africano para o I ENCONTRO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO
ARTÍSTICA. Preparei palestra com referências
bibliográficas que me apoiam e me embasam para exercer uma arte/educação
reflexiva com vocês (meus alunos).
Utilizei também os recentes videos editados com eventos culturais na escola e gráficos estatísticos sobre as influências das ações educativas. Uma das maiores referências bibliográficas do nosso projeto é a obra de Ana Mae Barbosa (Professora Titular aposentada da Universidade de São Paulo) que esteve no evento.
O evento é promovido pela UNIVERSIDADE DO PORTO de Portugal, pelo MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA DA REPÚBLICA DE CABO VERDE e pela MINDELO ESCOLA INTERNACIONAL DE ARTE.
MEUS PRINCIPAIS OBJETIVOS COM ESSA OPORTUNIDADE:
* Expor minuciosamente aos participantes do Congresso a força do trabalho dos alunos e o entusiasmo de cada um com as novas tecnologias nas aulas de arte. Expor da mesma forma as dificuldades para alicerçar um amplo e complexo trabalho como o nosso.
* Um intercâmbio cultural com obras dos alunos e as respectivas cartas de cada um dos alunos selecionados em nossas mini-telas (espécie de twitter visual-plástico) onde as pequenas obras foram expostas na M_EIA (Mindelo Escola Internacional de Artes)
Utilizei também os recentes videos editados com eventos culturais na escola e gráficos estatísticos sobre as influências das ações educativas. Uma das maiores referências bibliográficas do nosso projeto é a obra de Ana Mae Barbosa (Professora Titular aposentada da Universidade de São Paulo) que esteve no evento.
O evento é promovido pela UNIVERSIDADE DO PORTO de Portugal, pelo MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA DA REPÚBLICA DE CABO VERDE e pela MINDELO ESCOLA INTERNACIONAL DE ARTE.
MEUS PRINCIPAIS OBJETIVOS COM ESSA OPORTUNIDADE:
* Expor minuciosamente aos participantes do Congresso a força do trabalho dos alunos e o entusiasmo de cada um com as novas tecnologias nas aulas de arte. Expor da mesma forma as dificuldades para alicerçar um amplo e complexo trabalho como o nosso.
* Um intercâmbio cultural com obras dos alunos e as respectivas cartas de cada um dos alunos selecionados em nossas mini-telas (espécie de twitter visual-plástico) onde as pequenas obras foram expostas na M_EIA (Mindelo Escola Internacional de Artes)
VEJAM AS 20 OBRAS
SELECIONADAS DOS ARTISTAS-ALUNOS:
"EXPOSIÇÃO BRASILIDADE"
* Um amplo registro fotográfico das manifestações culturais e populares da Ilha de Santo Antão (Arquipélago de Cabo Verde - ÁFRICA) para estudos de territórios e suas representações em artes plásticas.
Eu e Pillar Peres conversando
sobre projetos de integração Arte/Educação Espanha-Brasil.
Obra do Designer
Goiano Paulo Caetano exposta na M_EIA em Cabo Verde
Projeto de
Desenvolvimento Sustentável numa espécie de "ARTE-INVISÍVEL" como
titula sua pesquisa o artista Caboverdiano Leão Lopes
Pinturas de Artistas
Africanos
Casebre em Ilha de
Santo Antão
Formações Vulcânicas
da Ilha
A paixão pelo futebol
e a influência brasileira é cultural em Cabo Verde
Escultura de Águia no
centro da Ilha de São Vicente
* Registro da cultura do povo de Cabo Verde.
* Gravações de matérias sobre a arte que se produzem nas ilhas que visitarei.
INFORMAÇÕES IMPORTANTES DO ARQUIPÉLAGO DE CABO VERDE
Descobertas as Ilhas de Cabo Verde em 1460
República de Cabo Verde, independência a 5 de Julho de 1975.
Capital - Praia, cidade mais populosa
Clima - Tropical seco - temperatura média 27ª
Línguas Oficiais - Português e Crioulo Caboverdiano
GOVERNO - república democrática unitária parlamentarista
Multipartidarismo desde 13 de janeiro de 1990
Presidente - Pedro Pires
Primeiro-Ministro - José Maria das Neves
www.governo.cv
População (estimativa de 2008) - 426.998
Densidade Populacional - 118 h/Km2
PIB (estimativa 2006)
Total US$ 3,905 bilhões (157º)
Per capita US$ 7.904 (90º)
Esperança de Vida (2008) - 71,33 anos
Mortalidade Infantil (2008) - 42,55
Alfabetização - 81,2%
Fuso Horário - UTC -1
internet - .cv
telefone - 00 238
O Encontro Internacional sobre Educação Artística realiza-se no Mindelo, em Cabo Verde, de 30 de Agosto a 4 de Setembro de 2010, a partir de um impulso nascido no Mestrado em Ensino de Artes Visuais no 3º. Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário – em curso na Universidade do Porto, através da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação e da Faculdade de Belas Artes – e em colaboração estreita com a M_EIA (MINDELO_Escola Internacional de Arte).
A moeda corrente em Cabo Verde é o 'escudo', sendo fácil realizar câmbio nos bancos da cidade e em casas de câmbio (a partir do euro, preferível, e do US Dollar). a taxa de câmbio do Euro é fixa e 1 euro = 110.265 escudos.
É possível usar cartões de crédito VISA, para levantamentos de 'escudos caboverdianos' nos bancos e em 'raras' máquinas.
O clima é tropical seco, rondando nesta época os 24 °C de temperatura média do ar, de dia e pouco altera na noite. em Agosto a temperatura pode rondar os 30 º e pode chover (OXALÁ!!)
Há grande oferta de alimentação na cidade, rondando uma refeição 'normal' o preço de 600$00/ 1000$00 escudos caboverdianos. Há sitios bem mais caros e outros mais baratos, é uma questão de gosto.
É agradável andar a pé pela cidade do MINDELO (pequena) e o ambiente é tranquilo.
Cerca de 70 000 habitantes
Pode-se visitar a ilha, sendo para o efeito aconselhável alugar um transporte.
A ilha de São Vicente tem uma superfície de 227 km². Mede 24 km de leste a oeste e 16 km de norte a sul.
Embora seja de origem vulcânica, a ilha é relativamente plana, especialmente a área central, a zona leste do Calhau e a zona norte da Baía das Gatas. O ponto mais alto da ilha é o Monte Verde com 774 m de altitude.
Apesar da forte erosão, são ainda bem visíveis algumas crateras de vulcões como é o caso do vulcão Viana, no leste da ilha, e a própria baía do Porto Grande.
As praias de areia branca da Baía das Gatas, Calhau e São Pedro são muito frequentadas.
Há duas estações: de Novembro a Julho decorre a estação seca e é quando sopram os ventos alísios; de Agosto a Outubro é a "estação das chuvas", embora a precipitação seja na realidade baixa.
Atelier Mar - organização não-governamental
O Atelier Mar é uma organização autónoma criada em 1979 em S.Vicente, Cabo Verde, objectivando nessa altura a revalorização da cerâmica e a formação profissional que estimulasse a auto-realização de jovens e ainda a promoção da cultura caboverdeana através de diversas iniciativas de animação cultural.
Em 1987 foi reconhecido como organização não governamental (ONG) sem fins lucrativos, e alargou a sua área de actividades, para apoiar o desenvolvimento comunitário e continuar a formação noutras tecnologias como: serigrafia, carpintaria, audiovisuais, design gráfico e de equipamento, design de habitação e fabricação de materiais de construção com tecnologias adaptadas.
No seu Centro de Formação na ilha de S. Vicente tem formado, ao longo de 25 anos de actividade, dezenas de artesãos oriundos de várias ilhas do país, nas mais variadas tecnologias.
Para além dos projectos que realiza com iniciativa própria o Atelier Mar estabelece parcerias com outras organizações nacionais e internacionais que actuam com os mesmos objectivos.
Morada — Matiota (Caixa Postal 190)
M_EIA - Instituto Universitário de Arte, Tecnologia e Cultura
Em 2004 foi criada a M_EIA, anunciada como um projecto empenhado na procura de respostas às necessidades reais do desenvolvimento de Cabo Verde, entendido na sua dimensão cultural e no contemporâneo. O tempo de vida decorrido comprova já o valor social da M_EIA, no contexto concreto da cidade do Mindelo, para a presença no espaço da educação artística internacional de uma escola caboverdiana.
Nas escolas de Cabo Verde são hoje professores os graduados pelo Curso de Formação de Professores de Educação Visual, primeiro curso realizado, correspondendo ao grau de bacharel. Hoje, estudantes inscritos nos cursos de licenciatura preparam-se para responder e desempenhar responsabilidades profissionais no campo do Design — Design de Comunicação e Design de Equipamento —, das Artes Visuais e do Ensino das Artes Visuais, contribuindo assim para um melhor futuro.
Com a publicação de um 'espaço público na Internet', a M_EIA não só divulga um produto de web design realizado pelo seu 'LABORATÓRIO DE ARTES DIGITAIS', como inicia um processo aberto de divulgação da sua vida.
Morada — Edificio do Liceu Velho
Ilha de S. Vicente
São Vicente é uma pequena ilha vulcânica com apenas 227 km2 de superfície. O seu comprimento máximo é de 16.5 km, no sentido Norte/Sul e a largura máxima é de 25 km, no sentido Este/Oeste. Está situada no grupo de ilhas do Barlavento, entre Santo Antão, a Ocidente, e Santa Luzia, a Oriente.
A escassez de chuva e a falta de água no subsolo transformaram a ilha num cenário onde a vegetação rareia. A sua topografia – não tão acidentada como em outras ilhas do arquipélago – é surpreendida, subitamente, pela presença Do Monte Verde, que se eleva a 774 m de altura, na parte oriental da ilha. Fizeram-se e continuam a fazer-se inúmeras tentativas de reflorestação, mas até agora não produziram resultados satisfatórios.
O recorte irregular da orla marítima, formando baías com praias de água límpida, por um lado, e a existência, no Mindelo, de um porto simultaneamente abrigado e de águas profundas, por outro lado, foram decisivos para o seu desenvolvimento assente sobretudo no comércio.
A Ilha de Santo Antão
Com uma superfície de 779 Km2, Santo Antão é a segunda maior ilha do arquipélago de Cabo Verde, logo a seguir a Santiago. Está situada no extremo ocidental do grupo de ilhas que formam o Barlavento cabo-verdiano e dista apenas uma hora de viagem de barco de São Vicente. Com 43 km de comprimento por 24 km de largura, Santo Antão é rasgada por uma cordilheira montanhosa orientada de nordeste para sudoeste, culminando num pico vulcânico chamado Topo da Coroa, com 1.979 metros de altitude, a segunda montanha mais alta do arquipélago, precedida apenas pelo Fogo.
A ilha apresenta contrastes paisagísticos muito marcantes oferecendo, a norte, belíssimas paisagens verdejantes de pinheiros e cedros, em contraste com a desértica aridez do sul da ilha. A beleza imponente dos vales, descendo as ravinas montanhosas em direcção ao mar – pontuados aqui e além por pequenas povoações alcantiladas nos desfiladeiros –, proporcionam panorâmicas de grande impacto e beleza.
OBRIGADO PELA OPORTUNIDADE
Evidente
que dentre os conferencistas estavam pesquisadores com mais de 30 anos de
investigações no campo da arte, cultura e educação. Havia mestres, doutores,
pós-doutores, reitores, professores catedráticos de grandes universidades
européias, africanas e Latinas.
Eu
não tenho esse tempo nem de vida, mas chego lá.
Só de estar entre esses pensadores referências de seus países já me credencia a intensificar ainda mais meu trabalho da teoria à prática e da prática à teoria.
Fundamentalizo meu pensamento entre arte e ensino, entre estudante e processo criativo na retórica que vem dos rizomas, das relações, das experimentações.
Desde o sotaque do idioma, passando pelas linguagens informais, coloquiais, que se diferenciam das nossas no Brasil, as gírias do povo Caboverdiano e dos demais colegas de outras nações, as experiências dos que lá estavam, desde os estudantes da M_EIA até os professores-doutores em arte das universidades, tudo foi aprendizado. Desde as visitas às instituições até a culinária exótica. Da terra e suas especificidades até a imponência da natureza. Do carinho que tiveram com meus alunos do GLEBA, mesmo sem os conhecerem até a morabeza de sempre, tudo foi aprendizado.
Muito Obrigado a todos! Minha vontade em trabalhar com arte, cultura e educação é cada vez maior.
Professor Tiago Ortaet
Só de estar entre esses pensadores referências de seus países já me credencia a intensificar ainda mais meu trabalho da teoria à prática e da prática à teoria.
Fundamentalizo meu pensamento entre arte e ensino, entre estudante e processo criativo na retórica que vem dos rizomas, das relações, das experimentações.
Desde o sotaque do idioma, passando pelas linguagens informais, coloquiais, que se diferenciam das nossas no Brasil, as gírias do povo Caboverdiano e dos demais colegas de outras nações, as experiências dos que lá estavam, desde os estudantes da M_EIA até os professores-doutores em arte das universidades, tudo foi aprendizado. Desde as visitas às instituições até a culinária exótica. Da terra e suas especificidades até a imponência da natureza. Do carinho que tiveram com meus alunos do GLEBA, mesmo sem os conhecerem até a morabeza de sempre, tudo foi aprendizado.
Muito Obrigado a todos! Minha vontade em trabalhar com arte, cultura e educação é cada vez maior.
Professor Tiago Ortaet
CARTAS AOS ESTUDANTES DO GLEBA - DIRETO DA ÁFRICA
OLÁ
QUERIDOS ALUNOS-AMIGOS, SAUDADES!!!
HOJE PELA MANHÃ EXPUS NOSSOS TRABALHOS DE ARTE, DESDE AS AULAS, AS METODOLOGIAS, O BLOG COMO CENTRALIZADOR DE DIVERSOS PROJETOS DE ARTE, PASSANDO POR PINTURAS, TEATRO E EXPERIÊNCIAS DAS MAIS DIVERSAS DENTRO E FORA DE SALA DE AULA.
A RECEPTIVIDADE FOI GIGANTESCA, OS PROFESSORES QUE AQUI ESTÃO, SE DEDICARAM A ESCREVER CARTAS PARA VOCÊS QUE LEREI ASSIM QUE ESTIVER DE VOLTA AO BRASIL, NESSES RELATOS FIZERAM ELOGIOS AOS NOSSOS ESTUDOS DE ESTÉTICA E PELO DIFERENCIAL DO NOSSO TRABALHO.
GOSTARAM MUITO DO BLOG E DO DOCUMENTÁRIO RAÍZES.
HOJE PELA MANHÃ EXPUS NOSSOS TRABALHOS DE ARTE, DESDE AS AULAS, AS METODOLOGIAS, O BLOG COMO CENTRALIZADOR DE DIVERSOS PROJETOS DE ARTE, PASSANDO POR PINTURAS, TEATRO E EXPERIÊNCIAS DAS MAIS DIVERSAS DENTRO E FORA DE SALA DE AULA.
A RECEPTIVIDADE FOI GIGANTESCA, OS PROFESSORES QUE AQUI ESTÃO, SE DEDICARAM A ESCREVER CARTAS PARA VOCÊS QUE LEREI ASSIM QUE ESTIVER DE VOLTA AO BRASIL, NESSES RELATOS FIZERAM ELOGIOS AOS NOSSOS ESTUDOS DE ESTÉTICA E PELO DIFERENCIAL DO NOSSO TRABALHO.
GOSTARAM MUITO DO BLOG E DO DOCUMENTÁRIO RAÍZES.
FIQUEI MUITO ORGULHOSO POR VOCÊS E FELIZ POR TER CONSEGUIDO (de forma resumida) EXPOR NOSSAS AVENTURAS E TODA MINHA SATISFAÇÃO EM ESTAR SEMPRE JUNTO DE VOCÊS, AFINAL APRENDEMOS JUNTOS NÃO É???
POSSO DIZER TRANQUILO, SEM DEMAGOGIA, AMO DEMAIS O QUE FAÇO, POR ISSO AMO TANTO CADA UM DE VOCÊS!!!
MAS A EXPEDIÇÃO AINDA NÃO ACABOU. AGORA A TARDE TEREMOS OS DEBATES SOBRE O QUE EU EXPUS EM MINHA PALESTRA, BEM COMO O QUE A OUTRA COLEGA EXPÔS NUM OUTRO GRUPO DE ESTUDOS SOBRE ARTE, HOJE A NOITE CONHECEREI UMA ARTISTA TECELÃ DAQUI DA REGIÃO.
ONTEM ASSISTIMOS UM BELÍSSIMO ESPETÁCULO TEATRAL E AMANHÃ EMBARCAREMOS PARA SANTO ANTÃO PARA CONHECER UM PROJETO DE ARTE.
ESTOU RECOLHENDO PEDRAS DAS FORMAÇÕES VULCÂNICAS DAQUI PARA MONTARMOS UMA OBRA CONTEMPORÂNEA PARA NOSSA BIENAL.
ABRAÇOS SAUDOSOS!!!
• Conhecemos o projeto
de Lajedos de Arte e Desenvolvimento Sustentável
• Fomos ao lançamento
do Livro do Escritor Evel Rocha
• Apreciamos o
espetáculo “O Medo Azul” de José Caldas
• Participamos de uma
noite de Morabeza
• Conferimos
exposições de Artes Plásticas
• Conhecemos locais
extremos das ilhas
• Foram mais de 12
palestras
• Representantes
de 9 países (Brasil, Portugal, Senegal, Angola, Moçambique, Cuba, Canadá,
Espanha e Cabo Verde)
• 3 conferências
• 5 mesas de debates
• 2 oficinas
• E MUITO, MAS MUITO
PARTILHAMENTO DE EXPERIÊNCIAS EM ARTE/EDUCAÇÃO
HUNGRIA 2011
FRANÇA 2011
PORTUGAL 2012
CHILE 2013
QUEM SOU???
Uma reticência eloquente, uma poesia incompleta, uma metamorfose ambulante.
?
CURRÍCULO ARTÍSTICO/PROFISSIONAL
Tiago Geraldo do Nascimento – Arte/Educador
Brasileiro, 28 anos, casado, 01 filho. Pseudônimo Artístico: Tiago Ortaet
Formação
Superior
Educação
Artística (4 anos - concluído) Centro Universitário
Metropolitano de São Paulo - UNIMESP
Rádio
e TV (2 anos – interrompido) Universidade Bandeirantes - UNIBAN
Pós
Graduação – Lato Sensus ESPECIALIZAÇÃO
Linguagens
da Arte (2 anos - concluído) Universidade de São Paulo – USP
Pós
Graduação – Strictu Sensus MESTRADO
Mestrando
em Relações Interculturais (em curso) Universidade de Lisboa (Portugal)
Pós Graduação – Lato Sensus
Universidade de São Paulo – USP
Especialização “Linguagens da Arte” (2 anos - concluído)
Pós Graduação – Strictu Sensus MESTRADO
Universidade de Lisboa (Portugal) * Relações Interculturais (em curso)
Cursos & Oficinas
Teatro – Dramaturgia (Profº Edinho Silva)
Prefeitura Municipal de Guarulhos – PMG (1.996)
Dança Rítmica (Bailarina Valdirene Andrade)
Academia Art & Movimento (1.997)
Teatro – Personagens (Profº Heitor Saraiva)
Prefeitura Municipal de Guarulhos – PMG (2.001)
Teatro (Profº Georgete Fadel)
Teatro da Universidade de São Paulo – TUSP (2.002)
Teatro – Expressão Corporal (Profº Celso Solha)
Fundação Escola de Sociologia e Política de SP (2.003)
Voz (Maestro Armando Colacioppo)
Monitoria – E.E. Francisco Antunes Filho (2.003)
Expressão Livre (Profº Martins Nunes)
Faculdades Integradas de Guarulhos – FIG (2.003)
Artes Plásticas (Artista Leda Catunda)
Centro Cultural São Paulo (2.003)
Expressão Corporal (Profº Maria C. Calaça)
Faculdades Integradas de Guarulhos – FIG (2.003)
Curso Áudio Visual – Cinema (Antonio dos Reis)
Prefeitura Municipal de Guarulhos – PMG (2.003)
Story Board (Profº Sérgio Meurer)
Faculdades Integradas de Guarulhos – FIG (2.003)
Clown Aprendiz (Profº Ana Elvira Wuo)
Faculdades Integradas de Guarulhos – FIG (2.004)
Teatro – Módulo II (Profº Jorge Wilson)
Secretaria da Cultura – PMG (2.004)
Oficina de Máscaras (Profº Atíllio Garret
FUNCULTURA – Secretaria de Cultura & UNG (2004)
Curso para Professores de Arte
História da Arte Brasileira - Museu Lasar Segall (2.005)
Cinético e Digital
Itaú Cultural - Curso para Professores (2.005)
Curso de Arte Educação (Ana Marie Holm)
Museu de Arte Moderna – MAM (2.006)
Ensino Médio em Rede (Práticas Pedagógicas)
Secretaria de Educação – CENP (2.004 / 05 / 06)
Curso de Arte Educação (Profa. Dra. Mila Milene)
Pavilhão Bienal – Ibirapuera (2006)
Curso de Dança - Vivencia Corporal
Ballet Stagium – FDE (2007)
Educação: Poder e Mudança
Fundação Escola de Sociologia e Política de SP (2.007)
Arte e Sociedade: O poder da beleza
Fundação Escola de Sociologia e Política de SP (2.007)
Curso de Danças Folclóricas
Centro da Cultura Judaica (2007)
Extensão Universitária – Comunicação e Oratória
Universidade Paulista – UNIP (2007)
Mídias e Comunicação na Educação
Universidade de São Paulo - Ead (2007 / 08)
Ciclo Multicultural - Teatro de Animação
Centro da Cultura Judaica - CCJ (2007)
Terapia Familiar Sistêmica
Cefet - Projeto Meu Guri - Profª Cléo Melo (2007)
Canto em Cena (Professoras Sheila e Mara Campos)
Centro Experimental de Música - CEM - SESC – 2008
Arte e Conhecimento na Escola (Lino Macedo)
Centro Universitário Maria Antonia - USP (2008)
Curso de Contação de Histórias (Profª. Rita Nasser)
Núcleo de Atendimento Comunitário Meu Guri (2008)
Ensino de Arte Contemporânea
DUO – Informação e Cultura – Belo-Horizonte-MG (2008)
Percepção e Experimentos (Prof. Jaime Sebastian)
Teatraria Empreendimentos Culturais (São Paulo 2009)
Dança-Teatro (Mirtes Calheiros)
Cia Artesãos do Corpo – CORPO EM FOCO (2011)
Teatro Experientia – Método Antunes Filho (Emerson Danese)
Sesc Santana e Centro de Pesquisas Teatrais ( 2011)
Espetáculos & Participações
“Átomo Versátil” (Ator / Dançarino) – 1996
“O Auto da Barca do Inferno” (Ator) – 1998
“Geraldo o Porquinho Malvado” (Ator) – 2000
Perfeição” (Ator) – 2000 / 01
“Fala Comigo” (Ator) – 2001
“Madalena Pipoca” (Ator) – 2001
“Biografia” (Ator – Direção) – 2003
Membro da Sociedade Brasileira dos Autores Teatrais - 2003
Júri Teatral D.E. Guarulhos Sul/Norte – 2003/ 04
“A Quinta Estação” (Autor / Diretor) - 2003 / 04
MOTE: Mostra Teatral Guarulhense – 2004
1º a 4º Semana de Arte Unimesp 03 / 04 / 05 e 06
“O Auto da barca do inferno” (Ensaios) - 2005
“O Falecido” – (Ator) FIG 2005
“Destrilhos” (Ator – Diretor) Trupe Ortaética 2011
Principais Palestras-Fóruns-Congressos–Simpósios
“Interpretação” Paulo Autran (Fiesp – 2002)
“Produção e Criação” Raimundo Gadelha (UNG – 2002)
“Museu de Arte Moderna” Carlos Barmak (MAM – 2003)
“Artes Gráficas” Mário Carramilo Neto (FIG – 2003)
“Arte Contemporânea” Maria Alice Milliet (Itaúcultural – 2003)
“Esculturas” Sérgio Romagliolo (FIG – 2003)
“A construção do olhar no cinema” Valter Rodrigues (FIG – 2004)
“Gesto e matéria nas pinturas” Marcela Rangel (FIG – 2.004)
“A arte na produção da cultura da escola” Sandra Benedetti (FIG – 2004)
“A Arte e seus meios Transversais” Luciana Arslan (Secretaria de Educação – Capacitações – 2004)
“Leitores” Arnaldo Jabor (Ibirapuera – 2.005)
“Instituições e Diversidade Cultural dos E.U.A” John W. Franklin (Casa do Saber – 2006)
“Adolescência, Drogas e Limites”com Içami Tiba (UCEG – 2006)
“Moral e Liberdade”com Priscila Umeda dos Santos (Colégio Parthenon - 2006)
“Concretismo Brasileiro” com Enock Sacramento (Secretaria de Cultura de Guarulhos – 2006)
“Arte Contemporânea” com Paulo Klein (Secretaria de Cultura - 2006)
“Mitocrítica” com Antonio Busnardo (Secretaria de Cultura – 2006)
“Portifólios”com Fernando Hernandez da Universidade de Barcelona (CEUMA - USP 2006)
“Arte-educação” com Ana Mae Barbosa - Semana de Arte-educação da ECA-USP (MASP - 2007)
Fórum Mundial de Educação – (Anhembi & Universidade Sant’Anna – 2004)
I Fórum de Educação da Sociedade Guarulhense de Educação (SOGE – 2004)
1º e 2º Seminários: TELEJORNALISMO (Projeto Rede GLOBO & USP – 2005)
II Congresso de Educação do Programa Escola da Família (Anhembi – 2005)
IV Congresso de Educação Moderna (Ginásio do Ibirapuera – 2005)
“II Simpósio Internacional de Tradição Clássica” Isabel Del Rio de la Hoz (Unicamp / MASP - 2004)
5º Congresso de Pais de Guarulhos (Colégio Parthenon – 2006)
I, II e III Encontro Técnico sobre Arte Contemporânea com Rosa Iavelberg (Centro da Cultura Judaica 06-09)
4º e 6º Fórum Artístico da Cooperativa Paulista de Teatro (Bauru – SP - 2007)
Projeto Lembrar do Centro da Cultura Judaica (São Paulo - 2007)
Conferência Municipal de Cultura - (PMG - 2007)
Simpósio Internacional de Arte “Amnésia e Pensamento” (Paço das Artes - USP - 2007)
Seminário “Medidas Sócio-educativas em meio aberto” Grupo Telefônica – 2008
Colóquios “Desafios do Ensino de Arte” Estação Pinacoteca & Instituto Thomie Othake – 2008
“I Seminário Internacional de Bibliotecas publicas e comunitárias” Memorial da América Latina – 2008
“Fórum Permanente de Cultura Contemporânea” Universo do Conhecimento – 2008
“Ler, pensar e escrever” com Prof. Ms. Gabriel Perissé – Projeto DICA – São Caetano do Sul – 2008
“Performances nas Artes Visuais” com Regina Melin – Centro Universitário Maria Antonia USP – 2008
“Experiência Estética, interculturalidade e Ensino da Arte” com Profª. Dra. Ivone Richte – USP – 2008
Fórum Cultura de Paz – Aliança pela Infância com Maeve Vida e outros – UMAPAZ – 2008
Conferência de Arte Contemporânea com Adriano Pedrosa e Lisete Lagnado – FASM – 2008
I, II e III Encontros com Arte/educadores CORPO A CORPO – São Paulo Cia de Dança – 2008 2009
1º Encontro sobre os direitos da Criança e do Adolescente do MEU GURI – São Paulo - 2008
Seminário Internacional de Arte/Educação com Carol Becker – USP 2008
II Congresso de Cultura e transformação social – SESC e MINISTÉRIO DA CULTURA – 2009
“Corpo a corpo com o professor” curso da São Paulo Cia de Dança – 2009 a 2011
“Entre o sonho e o desafio de educar” com Jairo de Paula – SME - 2009
II Seminário da comissão de estágios da Faculdade de Educação – UNICAMP 2010
Participações Internacionais
Projeto Artístico/Pedagógico selecionado pela comissão científica para exposição no I ENCONTRO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO ARTÍSTICA NA ÁFRICA. Evento promovido pela Universidade do Porto (Portugal) e Mindelo Escola Internacional de Artes em Cabo Verde de 01 a 5 de Setembro de 2010.
Projeto Artístico/Pedagógico selecionado pela comissão científica para exposição no CONGRESSO INTERNACIONAL DE PEDAGOGIA DE CUBA em Havana. Evento promovido pela UNESCO e Ministério da Educação Cubano de 24 a 28 de Janeiro de 2011.
Projeto Artístico/Pedagógico selecionado pela comissão científica para exposição no INSEA WORLD CONGRESS na cidade de Budapeste – Hungria. Evento promovido de 26 de Junho a 01 de Julho de 2011.
Premiações
Ø Festival de Artes Cênicas de Guarulhos - 2000. Melhor sonoplastia, figurino, direção e espetáculo.
Ø FESTEFE – Festival Teatral de Férias - 2001. Melhor Ator.
Ø Mostra Seletiva para o Mapa Cultural Paulista - 2001. Melhor Espetáculo.
Ø Homenagem “Educador Universitário Destaque” do Programa Escola da Família – 2005.
Arte/Educação - Projetos - Experiência Profissional
Secretaria Municipal de Cultura de Guarulhos: Projeto Teatro na Escola (+ de 30 apresentações) 2001
Atuação Profissional: Ator
Programa Escola da Família: Projetos Artísticos 2003 a 2007
Atuação Profissional: Voluntário – Educador Universitário – Coordenador
Diretoria de Ensino Guarulhos Norte: Capacitação “Teatro/Educação” para professores da rede publica 2004
Atuação Profissional: Ministrante de Curso
Núcleo de Atendimento Biopsicossocial MEU GURI: Atendimento sócio-familiar - 2008 a 2010
Atuação Profissional: Arte/Educador
Secretaria Municipal de Educação de São Caetano do Sul – 2008
Atuação Profissional: Professor de Ensino Básico II e Oficineiro de Teatro em escolas integrais
Secretaria de Estado da Educação do Governo do Estado de São Paulo – 2003 a 2011
Atuação Profissional: Professor de Ensino Básico II – Arte/Educador
Secretaria Municipal de Educação de São Paulo – 2010 a 2011
Atuação Profissional: Professor de Ensino Básico II e Médio – Arte/Educador
Universidade Estadual de Campinas - 2010
Atuação Profissional: Supervisor de Estágios
Universidade de São Paulo – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2010 - 2011
Atuação Profissional: Coordenador de Projeto Interdisciplinar na semana de Geografia
Trupe Ortaética de Teatro Comunitário - 2008 a 2011
Atuação Profissional: Fundador – Arte/Educador e Coordenador Artístico-Pedagógico
Principais Eventos de Artes Plásticas & Literários
Exposição Coletiva Contemporânea “EM PROCESSO” espaço FLUXOS. Obras: Sindethos e Práxis - 2004
Mostra de Poesia Visual Expoema 2006 – Biblioteca Monteiro Lobato – Guarulhos SP.
Exposição Individual “E...ternos – Parangolés Contemporâneos” Secretaria de Cultura - 2007
Artigos publicados no Portal da Criança – Lisboa, PORTUGAL - 2008
Participação na Antologia “A palavra em prisma” da Prefeitura Municipal de Guarulhos – 2007
Participação na Antologia “São Paulo – Uma metrópole de palavra” Bienal Internacional do Livro – 2008
ESPAÇO PARA COMPARTILHAR COISAS PROFISSIONAIS COM OUTROS COLEGAS ARTISTAS QUE LUTAM PELO ENSINO DAS ARTES AQUI NO BRASIL OU FORA DELE...
AQUI OS ARTE/EDUCADORES INTERESSADOS EM DEBATER AS INTERVENÇÕES DA ARTE NA ESCOLA E EM ESPAÇOS NÃO FORMAIS DE EDUCAÇÃO PODERÃO CONFERIR SÍNTESES E COMENTÁRIOS DO ENCONTRO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO ARTÍSTICA NA ÁFRICA.
RESUMO DA PALESTRA PROFERIDA PELA PROFESSORA HONORÁRIA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - ESCOLA DE COMUNICAÇÃO E ARTES - USP BRASIL; ANA MAE BARBOSA
Ana Mae foi aluna de Paulo freire, ela comenta da importância de discutir a arte/educação principalmente nos paises de língua portuguesa.
Ela cita um célebre texto de Monteiro Lobato titulado de “Paranóia ou mistificação” artigo sobre a exposição de Anita Malfatti (primeira mulher artista exposta)
“ Houve um período em que o governo começou a negar a cultura afro nas escolas, daí passaram a importar obras européias e asiáticas para dentro do ensino de arte; até que recentemente por força de lei, a cultura afro passou a ser obrigatória no currículo do ensino formal no Brasil.”
A Arte/Educadora Ana Mae Barbosa faz menção a artistas mulheres em sua explanação no I Encontro Internacional de Educação Artística promovido pela Universidade do Porto no Continente Africano.
Primeira escola de abstracionismo no Brasil foi feita por Yolanda Mohalyi.
Maria Martins (só passou a ter reconhecimento depois que descobriram que ela foi amante de Duchamp)
Renina Katz, na gravura as mulheres tiveram sucesso no Brasil, por ser barata, mas não é bem considerada como a pintura e o desenho, do mesmo modo Maria Bononi.
No Brasil há uma agência do governo chamada SEBRAE que começou a trabalhar com as artesãs. Ela diz que encontrou no Pará um grupo de artesãs que trabalhava com comunidades religiosas, GRUPO PIRACEMA, de inicio era apenas de design.
Eles dão um reforço no ego cultural da comunidade. Fazem uma análise diagnóstica do local. LABORATÓRIO MARAJÓ DE DESIGN DO SEBRAE.
O primeiro produto do grupo é o seu próprio logotipo.
Projeto corações solidários. O próprio nome e a cultura visual foi dado pelo grupo.
O projeto deu tão certo que chegou também na ilha Marajó, onde tem uma riqueza natural extraordinária...
O design vive do sistema capitalista, o artesão tem outros valores.
Apesar dos estudos e pesquisas de Paulo freire, a educação popular no Brasil ainda é uma utopia. Daí vem uma grande baixa estima da escola brasileira.
Escola existe, professor existe, mas o professor é educado para acreditar em métodos de fora. Lamentável saber que o próprio criador dos PCNs Brasileiros é um Espanhol, o teórico César Coll, sendo que na época Paulo freire ainda estava vivo.
IDENTIDADE VISUAL - É uma síntese gráfica de algumas referências fundamentais. Projeto marajó tem essas características.
ALOYSIO MAGALHAES sempre procurou associar o design com a arte popular.
MARIA AMÉLIA e DALTON COSTA com o projeto:
MUSEU DO BARCO – o barco desce e sobe o rio, para em cada cidade ribeirinha, faz worshops pra professores, para crianças. A experiência era pra ser de um mês, mas o projeto ganhou força entre as comunidades e conseguiu patrocínio para ser permanente.
Ana Mae critica os projetos do terceiro setor que se prima por oficinas apenas para terem números. Ela acredita que oferecer oficinas de curta duração para tirar jovens da ruas não é suficiente; é preciso ter continuidade.
Sobre as novas tecnologias na educação ela diz “Hoje em dia você tem que ter o computador como instrumento de sala de aula.”
Ana Mae sugere que o artesanato seja encarado na escola não como uma mostra, mas um aproveitamento das habilidades dos pais da comunidade. Todos da turma vão até a casa dessa mãe de um dos colegas para que ela ensine.
“A comunidade sabe o que é que é bom pra ela. É um absurdo querer adequar a classe popular ao modelo da elite.”